Parecia mais um dia comum no condado de San Bernardino, mas o que começou como uma tarde tranquila se transformou em cena de pesadelo. Lá pelas tantas, um helicóptero — aqueles que a gente normalmente vê cruzando o céu sem maiores preocupações — simplesmente caiu. E não foi num descampado qualquer, não. Foi bem perto de casas, naquela mistura de sorte e azar que só os acidentes aéreos sabem proporcionar.
Cinco pessoas, segundo as primeiras informações — e olha que essas contas sempre mudam —, ficaram feridas. Umas mais graves, outras menos, como costuma acontecer nesses eventos que misturam alívio e tragédia. O que me faz pensar: será que alguém imaginaria, ao acordar hoje, que veria um helicóptero cair no seu quintal, literal ou figurativamente?
O que se sabe até agora sobre o ocorrido
Os bombeiros chegaram rápido, segundo testemunhas — aqueles heróis do dia a dia que a gente só lembra quando a coisa aperta. As equipes de resgate trabalharam sob aquela pressão característica de quem lida com vidas penduradas em fios. E helicóptero, convenhamos, não é exatamente o veículo mais seguro do mundo quando decide parar de funcionar no ar.
As condições do tempo? Aparentemente normais. Problema mecânico? Erro humano? Mistério — pelo menos por enquanto. Essas investigações da aviação sempre me lembram quebra-cabeças gigantes, onde cada pecinha pode mudar toda a história.
E as vítimas?
Cinco almas que tiveram seu dia — e quiçá suas vidas — viradas de cabeça para baixo. Transportadas para hospitais da região, com prognósticos que variam entre "estável" e aquele silêncio eloqüente que as autoridades usam quando a coisa é mais séria. Torço para que todos se recuperem — é o mínimo que se pode fazer daqui, do outro lado do continente.
O que me deixa pensando: a Califórnia, sempre na berlinda quando o assunto é desastre, seja terremoto, incêndio ou agora acidente aéreo. Parece que o estado coleciona catástrofes como outros colecionam selos.
Enquanto isso, a FAA — aquela agência que regula a aviação nos EUA — já deve estar com seus especialistas no local, vasculhando cada pedaço de metal retorcido em busca de respostas. Porque no fim das contas, é isso que importa: entender o que deu errado para evitar que se repita.
Mas hoje, o que resta é o susto, os feridos, e mais um daqueles eventos que nos lembram — de forma dura e inesperada — da fragilidade que nos cerca.
