Tragédia no ar: Comissários feridos após manobra radical para evitar colisão aérea
Comissários feridos após manobra aérea radical para evitar colisão

Imagine estar a 10 mil pés de altura quando, de repente, o avião dá um mergulho repentino — não por turbulência, mas para evitar um desastre iminente. Foi exatamente o que aconteceu com um voo comercial nesta semana, deixando dois comissários de bordo com ferimentos graves.

Segundo relatos, a aeronave — que não teve sua identificação divulgada — precisou realizar uma manobra de emergência após a detecção de outra aeronave em rota de colisão. "Foi como se o chão sumisse debaixo dos nossos pés", descreveu um passageiro que preferiu não se identificar, ainda visivelmente abalado.

O momento do susto

Por volta das 15h30, quando muitos passageiros cochilavam ou assistiam filmes, o comandante agiu rápido: um mergulho controlado (mas violento o suficiente para arremessar objetos e pessoas) evitou o pior. Os comissários, que estavam em pé realizando serviços de bordo, foram projetados contra o teto — um deles fraturou o braço, enquanto outro sofreu concussão.

Curiosamente, a maioria dos passageiros saiu ilesa — graças aos cintos afivelados. Mas o susto ficou: "Pensei que fosse o fim", confessou Dona Marta, aposentada de 68 anos que viajava para visitar os netos.

O que dizem as autoridades?

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) já abriu investigação. Fontes próximas ao caso sugerem que pode ter havido falha no sistema de controle de tráfego aéreo — mas isso ainda é especulação. O que se sabe é que os comissários feridos receberam atendimento imediato após o pouso de emergência em um aeroporto não divulgado.

Enquanto isso, a companhia aérea emitiu um comunicado genérico sobre "protocolos de segurança" e "assistência aos afetados", sem entrar em detalhes técnicos. Algo que, convenhamos, não acalma ninguém depois de um susto desses.

Especialistas ouvidos de forma extraoficial comentam que incidentes assim são raros, mas revelam falhas no sistema. "Quando dois aviões chegam perto demais, os alertas deveriam soar muito antes", dispara um piloto com 20 anos de experiência, que pediu anonimato.