Uma brincadeira familiar terminou em tragédia na noite de terça-feira (3) em Goiânia. Ronivon Almeida da Silva, de 39 anos, conhecido pelo espírito alegre, faleceu após tentar realizar um salto mortal em uma praça do Setor Novo Horizonte. O homem estava acompanhado da esposa e do filho de 11 anos no momento do ocorrido.
Detalhes do acidente fatal
Imagens de câmera de monitoramento, que circularam amplamente, mostram o momento exato do acidente. Ronivon subiu no encosto de um banco da praça para realizar a manobra. Em uma primeira tentativa, ele escorregou enquanto ainda estava em pé. Na sequência, conseguiu subir novamente e saltou, girando o corpo para trás.
Entretanto, a aterrissagem foi desastrosa. Ele caiu de bruços no chão, sem completar o giro com segurança. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ao chegar ao local a equipe encontrou a vítima já inconsciente. A morte foi confirmada ainda na praça, sem chances de reanimação.
Família em estado de choque
A prima da vítima, Tatielly Almeida, revelou à TV Anhanguera que Ronivon era natural de Acreúna, mas vivia há anos na capital goiana, onde trabalhava em uma fábrica de bebidas. Ela contou que ele cresceu no interior, onde sempre brincou fazendo saltos e praticando capoeira, atividades que moldaram seu perfil brincalhão.
Uma familiar, que preferiu não se identificar, expressou a incredulidade de todos. "Infelizmente, ele não resistiu, por causa de uma brincadeira", lamentou. A esposa de Ronivon, que estava presente, inicialmente pensou que ele estava continuando a brincadeira ao vê-lo caído. Os parentes afirmam estar em "estado de choque" com a fatalidade súbita.
Alerta médico sobre os riscos
O médico ortopedista Vinícius Bueno fez um alerta grave em entrevista à TV Anhanguera. Ele explicou que quando o giro do salto mortal não é completado, a queda pode causar um trauma severo na coluna cervical ou no crânio.
"Pode ocasionar um acidente fatal ou sequelas para o resto da vida. Se você não for um profissional treinado para esse tipo de manobra, como um ginasta, não faça essas manobras, muito menos no seu momento de lazer", orientou o especialista.
A Polícia Civil registrou o caso como morte acidental. No entanto, a causa oficial do óbito só será confirmada após a conclusão dos exames periciais. O caso serve como um triste lembrete dos perigos ocultos em brincadeiras aparentemente inofensivas.
