
A noite de terça-feira, que prometia ser comum no movimentado Jardins, região nobre de São Paulo, terminou em tragédia. E pensar que tudo aconteceu num piscar de olhos — um estalo seco, madeira cedendo, e o caos se instalou onde antes havia apenas o burburinho característico de um jantar elegante.
O mezanine de madeira, aquela estrutura que tantos clientes frequentavam sem nem desconfiar do perigo, simplesmente não resistiu. Desabou. E no meio daquela confusão toda, uma mulher — até agora não identificada publicamente — perdeu a vida. A notícia correu rápido pela cidade, deixando todo mundo com aquela sensação ruim, sabe?
O Estabelecimento e o Chef
O restaurante em questão não é qualquer um, longe disso. Pertence ao chef Fogaça, figura conhecidíssima no mundo gastronômico brasileiro. O cara que aparecia na TV, que todo mundo associava à alta cozinha — e agora seu estabelecimento vira palco de uma tragédia dessas. A ironia é cruel, pra dizer o mínimo.
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas o que encontraram era desolador. "Situação de extremo risco", definiu um dos peritos no local. Não deu outra: o imóvel foi interditado na hora. Tapume verde cercando o que antes era sinônimo de sofisticação.
A Investigação e as Consequências
Agora começa a parte burocrática — e fundamental, claro. O engenheiro civil José Roberto de Toni, da prefeitura, já adiantou que a estrutura toda vai passar por uma vistoria minuciosa. Cada centímetro do mezanine, cada apoio, cada prego. A família da vítima exige respostas, e elas precisam vir rápido.
O que me deixa pensando: quantas vezes a gente frequenta lugares assim sem sequer imaginar que algo pode dar errado? A gente confia, paga caro pelo serviço, e espera estar seguro. Mas a verdade é que a manutenção preventiva — aquela coisa chata que ninguém vê — é o que separa o normal do desastre.
Enquanto isso, o restaurante permanece fechado. A interdição é total, e só será levantada quando os especialistas garantirem que não há mais risco. O chef Fogaça ainda não se manifestou publicamente, mas imagino o turbilhão que deve ser a cabeça dele nesse momento.
A cidade segue, como sempre segue, mas essa história serve de alerta para todos nós. Segurança em estabelecimentos comerciais não é detalhe — é essencial. E às vezes, infelizmente, a gente só aprende essa lição do jeito mais difícil possível.