
Imagine só: você está lá, curtindo uma noite tranquila numa festa, quando de repente a diversão vira pesadelo. Foi exatamente isso que aconteceu com um adolescente de 17 anos em Rio Branco, que viveu cenas dignas de filme de suspense numa roda-gigante.
E olha que a coisa foi séria — daquelas que fazem a gente repensar se vai mesmo encarar brinquedos assim de novo.
O momento do desespero
Tudo começou numa quinta-feira aparentemente normal, durante a Festa do Açaí no Segundo Distrito. O garoto — vamos chamá-lo de Pedro para preservar sua identidade — decidiu dar uma volta na roda-gigante. Até aí, tudo bem, né? Mas eis que, do nada, a situação degringola completamente.
"Eu tava lá, de boa, quando resolvi coçar o pé", contou o jovem, ainda visivelmente abalado. "Nesse instante, levei um choque violento e, antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, já estava pendurado no assento, segurando com as duas mãos para não cair."
Pensa na cena: o brinquedo parado no alto, um adolescente pendurado feito pipa no vento, e o pânico tomando conta de todo mundo que assistia àquilo embaixo. Dá até frio na espinha só de imaginar.
A queda e o socorro
O pior aconteceu. Mesmo segurando com todas as forças, o garoto não aguentou e caiu de uma altura que beira os três metros. Três metros podem não parecer muita coisa quando a gente tá no chão, mas de cima de uma roda-gigante? É suficiente para causar estragos sérios.
"Caí sentado no chão de terra", lembra ele. "Na hora, pensei: pronto, vou ficar paralítico."
O socorro não demorou — felizmente. O Corpo de Bombeiros foi acionado rapidamente e encontrou o jovem consciente, mas com dores fortes nas costas e no quadril. Eles fizeram aquela imobilização de praxe, aquele procedimento todo que a gente vê nos filmes, e levaram ele para o Pronto-Socorro de Rio Branco.
E agora, José?
O que mais preocupa nessa história toda — além do óbvio, claro — é que o dono do brinquedo simplesmente... evaporou. Sumiu do mapa depois do acidente. E sabe qual era a "explicação" que circulava por aí? Dizem que o problema era no isolamento dos fios, uma coisa técnica que, francamente, não deveria acontecer num brinquedo que leva gente para o alto.
A Polícia Civil já abriu inquérito para investigar o caso, e o Ministério Público do Acre também está de olho. Afinal, um negócio desses não pode ficar por isso mesmo, concordam?
O adolescente, que mora no bairro Vila da Prata, passa bem — se é que dá pra dizer isso depois de uma experiência traumática dessas. Ele recebeu alta do hospital, mas ainda está se recuperando do susto e das dores.
Reflexão necessária
Essa história serve como um alerta importantíssimo sobre a segurança em parques de diversões, especialmente naqueles brinquedos que circulam por festas populares. A gente paga o ingresso, sobe no brinquedo e confia que tudo vai dar certo — mas e quando não dá?
Pensando bem, talvez valha a pena a gente ficar mais atento, observar se os brinquedos têm manutenção em dia, se parecem estar em bom estado... Porque no fim das contas, a nossa segurança deveria vir em primeiro lugar, não é mesmo?