Um violento incêndio de grandes proporções destruiu parte de um prédio comercial no bairro São Bento, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, neste fim de semana. O fogo, que começou na tarde de sábado (20), levou à interdição total do imóvel pela Defesa Civil da capital mineira na manhã de domingo (21).
Combate às chamas e danos estruturais
Nove viaturas e várias equipes do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas para controlar as chamas, que consumiram completamente o último andar da edificação. O piso superior desabou durante a noite, após horas de intenso trabalho dos bombeiros. Apesar da dimensão do sinistro, não houve vítimas com ferimentos graves.
Duas pessoas, no entanto, precisaram de atendimento médico devido à inalação de fumaça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local para prestar os primeiros socorros. O imóvel atingido pertence à empresa de segurança eletrônica Emive, localizada na Avenida Raja Gabaglia.
Risco de desabamento e interdição
Após uma vistoria técnica detalhada, a Defesa Civil de Belo Horizonte constatou risco de desabamento parcial da estrutura que foi atingida diretamente pelo fogo. Os técnicos identificaram perigo de queda de reboco, vidraças, estruturas metálicas e outros componentes da fachada.
Por precaução, a interdição não se limitou ao prédio incendiado. O estacionamento do imóvel vizinho, localizado no número 3055 da mesma avenida, também foi isolado para garantir a segurança de transeuntes e moradores da região. A Defesa Civil notificou os responsáveis pela edificação para que mantenham as áreas isoladas e adotem, com urgência, medidas de recuperação e segurança estrutural.
Origem do fogo ainda é investigada
O Corpo de Bombeiros ainda trabalha para determinar a causa exata do incêndio. As investigações iniciais apontam duas possibilidades: o fogo pode ter começado em uma motocicleta estacionada ou então no setor de almoxarifado do prédio. A corporação deve divulgar um laudo oficial após a conclusão dos trabalhos de perícia.
A fumaça e as chamas foram vistas de vários pontos da região, causando comoção. A reportagem do g1 Minas tentou contato com a empresa Emive para obter mais informações sobre o ocorrido, mas não obteve retorno pelos números de telefone disponíveis até o momento da publicação desta notícia.