Um susto e tanto para os moradores do José Walter nesta quarta-feira (11)! Por volta das 15h30, aquela fumaça densa e escura começou a subir — e não era fumaça de churrasco não, viu? Um incêndio, desses que parecem sair do nada, tomou conta de uma área extensa de vegetação bem ao lado da UPA do bairro. A situação, pra ser sincero, foi de apertar o coração.
Quem passava perto nem acreditava. O fogo, alimentado por uma combinação perigosa de vegetação seca e ventos, avançava rápido. Muito rápido. E a UPA ali, do ladinho, funcionando a todo vapor. Imagina o desespero dos profissionais de saúde e dos pacientes? Felizmente — e graças a um trabalho impecável — o Corpo de Bombeiros chegou rápido e botou ordem na casa.
Combate às chamas: uma corrida contra o tempo
Três viaturas e uns dez bombeiros, segundo informações que circulavam no local, meteram a mão na massa. Ou melhor, na mangueira. Usando aqueles jatos potentes de água, conseguiram impedir que o fogo chegasse perto dos muros da unidade de saúde. Foi um trabalhinho de formiga, mas estratégico — e, no fim, eficaz.
Ninguém se feriu. Nenhum paciente precisou ser transferido. A UPA seguiu funcionando, mesmo com aquele drama do lado de fora. Mas olha, não foi fácil não. A fumaça, pesada e escura, invadia os corredores e dava aquele desconforto na respiração. Quem tem problema respiratório sabe como é.
E a causa? Ah, aí é aquela velha história…
Nada oficial ainda, é claro. Mas todo mundo que tá acostumado com essas queimadas urbanas já desconfia: provavelmente ação humana. Aquela bituca de cigarro mal-apagada, uma queimada caseira que fugiu do controle… São tantas possibilidades, e quase sempre evitáveis. Uma pena.
O que salva, nessas horas, é a resposta rápida dos bombeiros. Eles chegaram, avaliaram a cena e partiram pra ação sem titubear. Sem esse trabalho, a história poderia ter sido bem diferente — e muito mais triste.
Agora, com o fogo controlado, começa aquela investigação de praxe. Perícia no local, conversa com testemunhas… O habitual. Mas a lição que fica é clara: em época de tempo seco, qualquer faísca vira ameaça. E com um posto de saúde na reta, o perigo é em dobro.
