
O que deveria ser mais um dia normal de trabalho transformou-se num pesadelo. E olha que eu já vi cada coisa nessa vida, mas essa explosão no restaurante do Fogaça... bem, foi daquelas que deixam a gente sem palavras.
O vídeo que circula por aí — aquele que todo mundo tá compartilhando — mostra uma cena de cinema de terror, só que real. Tão real que dói. As imagens capturam o momento tenso do resgate, com bombeiros e socorristas trabalhando contra o relógio para tirar os feridos dali.
O cenário era desolador
Pedaços de vidro espalhados pelo chão, móveis destruídos, e aquela fumaça ainda pairando no ar. Dá pra ver claramente os profissionais carregando pessoas em macas, algumas com ferimentos visíveis no rosto e nos braços. Uma delas, coitada, estava com o rosto todo ensanguentado.
Os bombeiros — esses heróis do dia a dia — agiam com uma precisão impressionante. Mas dava pra ver nos olhos deles a preocupação. Não era um resgate comum, era aquela situação onde cada segundo conta, cada decisão importa.
E o Fogaça?
Bom, o chef não estava no local quando a tragédia aconteceu. Sorte dele, digo eu. Mas imagino o desespero ao receber a notícia. Um restaurante é como um filho pra quem trabalha com gastronomia — e ver seu "filho" explodir dessa maneira...
O que me deixa pensando: como uma explosão dessas acontece num lugar que deveria ser sinônimo de segurança? Cozinhas profissionais são ambientes controlados, com protocolos rígidos. Algo saiu muito, mas muito errado mesmo.
As vítimas
Duas pessoas foram levadas pro Hospital das Clínicas em estado grave. Grave mesmo — aquele tipo de situação que faz a gente segurar a respiração. Outras três tiveram ferimentos leves, se é que podemos chamar qualquer ferimento de "leve" numa situação dessas.
Os funcionários que sobreviveram sem grandes lesões devem estar em choque até agora. É daquelas coisas que a gente não esquece — o barulho, o susto, o medo de morrer ali mesmo.
E agora?
A pergunta que fica: o que causou essa explosão toda? A Polícia Civil já abriu inquérito pra investigar — e não vai ser uma investigação simples, pode ter certeza. Vão precisar de peritos, especialistas em gás, engenheiros...
Enquanto isso, o restaurante do Fogaça na Rua Bela Cintra, aquele lugar chique que todo mundo queria conhecer, está interditado. E vai ficar por um bom tempo, imagino eu. Reconstruir não é só questão de dinheiro — é superar o trauma.
No fim das contas, o que importa mesmo é que ninguém morreu. Ferimentos graves são terríveis, mas a vida segue. E os sobreviventes vão carregar essa história pra sempre — cada um à sua maneira.