Estrutura no estacionamento pode virar salvação para comerciantes do Mercadão de Piracicaba após incêndio
Estrutura no estacionamento ajuda comerciantes após incêndio

O cheiro de fumaça ainda paira no ar, mas a esperança começa a renascer para os comerciantes do Mercadão de Piracicaba. Depois do susto — e do prejuízo — causado pelo incêndio que atingiu o local na última sexta-feira (25), uma luz no fim do túnel: a prefeitura está avaliando usar o estacionamento anexo como abrigo temporário para as barracas.

Nada vai ser como antes, claro. Mas pelo menos é uma solução paliativa enquanto a poeira — literalmente — não baixa. "A gente tá no chão, mas não pode ficar parado", comenta um dos lojistas, que prefere não se identificar. Ele perdeu quase todo o estoque de queijos artesanais na tragédia.

O plano emergencial

Segundo fontes da administração municipal, a ideia é instalar estruturas modulares no estacionamento — aquelas coberturas metálicas que a gente vê em feiras livres. O espaço, que normalmente abriga carros de clientes, pode virar um "mini Mercadão" provisório por alguns meses.

  • Área coberta para proteger mercadorias
  • Distribuição igualitária dos espaços
  • Infraestrutura básica de água e energia

Não vai ser a mesma coisa, todo mundo sabe. O charme do Mercadão tradicional, com seu jeitão anos 60 e aqueles corredores cheios de história, não se reproduz num estacionamento. Mas é melhor que nada — como diz o ditado, "em time que está perdendo, se aplaude até escanteio".

Os próximos passos

Enquanto os peritos trabalham para descobrir as causas do incêndio (e aí, hein? Todo mundo quer saber o que aconteceu de verdade), a prefeitura promete agilidade. O prefeito Luciano Almeida marcou reunião para esta terça-feira (29) com os comerciantes — vai ser aquela conversa franca, olho no olho, pra acertar os detalhes.

O lado bom? O estacionamento fica exatamente ao lado do Mercadão. Os clientes habituais nem vão precisar se acostumar com outro lugar. Já o lado ruim... Bom, são vários. Mas o importante agora é botar a mão na massa — ou melhor, no que sobrou dela.

Ah, e tem mais: a Defesa Civil liberou o acesso a parte do prédio para resgate de alguns pertences. Pequenas vitórias, né? No meio do caos, cada coisinha recuperada vale ouro.