Imagine a cena: fumaça densa, sirenes ecoando e pessoas agindo rapidamente sob pressão. Foi exatamente esse clima de urgência controlada que dominou o último treinamento dos brigadistas da Santa Casa de Maceió. Na quarta-feira, 27 de agosto, o hospital transformou-se em um campo de aprendizagem intensiva.
Não foi apenas mais um curso teórico—longe disso. Os participantes mergulharam em simulações tão reais que até a adrenalina subiu. Extintores saindo dos suportes, mangueiras desenrolando e aquela correria característica de quem precisa salvar vidas. Treze profissionais, cada um com sua função no dia a dia, uniram-se com um único propósito: dominar o caos antes que ele aconteça.
Na Linha de Frente da Prevenção
Quem coordena essa tropa de elite é ninguém menos que a engenheira de segurança do trabalho, Isabela Rocha. Com uma serenidade que só quem sabe do riscado possui, ela deixou claro: "Treinar não é opcional. É obrigação moral". E faz sentido—num lugar onde cada segundo importa, hesitar não é uma alternativa.
Os exercícios práticos foram, digamos, intensos. Desde evacuação de ambientes com visibilidade zero até manuseio correto de equipamentos de combate a incêndio. Teve até simulação de resgate com vítima—daquelas que deixam o coração na boca. Porque no fim das contas, teoria sem prática é como médico sem estetoscópio: até sabe a matéria, mas na hora H…
Um Investimento que Não Tem Preço
A diretoria da Santa Casa tá colocando a mão no bolso—e como tá!—porque sabe que segurança não é gasto, é investimento. Equipamentos novos, reciclagem constante e um time que não para de crescer. Até o fim do ano, mais encontros estão previstos. A meta? Deixar todo mundo afiado como lâmina.
E olha, não é só sobre apagar fogo não. É sobre manter a calma quando tudo desaba, tomar decisões sob pressão e—o mais importante—garantir que cada pessoa dentro daquela instituição, seja paciente ou colaborador, esteja em boas mãos. Literalmente.
No final do dia, cansados mas com aquela sensação gostosa de dever cumprido, os brigadistas saíram não apenas com certificados, mas com confiança. E no mundo da emergência, confiança é o principal equipamento.
