Parecia cena de filme apocalíptico, mas era realidade pura na quadra 308 da Asa Norte. Na tarde de domingo, um simples tronco de árvore se transformou numa tocha gigantesca que fez até os mais corajosos tremerem nas bases.
As chamas — meu Deus, as chamas — alcançaram uma altura que daria inveja a muitos prédios residenciais da região. Três andares de fogo puro, dançando de forma sinistra contra o céu de Brasília. Moradores relatam que o calor era tão intenso que dava para sentir a dezenas de metros de distância.
O susto que virou pesadelo
"Pensei que fosse explodir alguma coisa", contou uma moradora que preferiu não se identificar. Sua voz ainda tremia um pouco ao lembrar. "Nunca vi nada igual aqui, e olhe que moro nessa quadra há vinte anos."
Os bombeiros chegaram rápido, felizmente. Mas mesmo eles pareceram surpresos com a ferocidade das chamas. O combate ao incêndio durou cerca de vinte minutos — que pareceram uma eternidade para quem observava aflito das janelas.
Como isso aconteceu?
Aqui é que a coisa fica ainda mais preocupante. Testemunhas disseram aos bombeiros que provavelmente foi uma bituca de cigarro jogada sem o menor cuidado. Sim, aquela pequena irresponsabilidade do dia a dia que quase virou tragédia.
O tronco, já seco e vulnerável, tornou-se combustível perfeito para o desastre. E pensar que tudo isso poderia ter sido evitado com um gesto simples de cuidado.
O Corpo de Bombeiros do DF já emitiu um alerta — e não é para menos. Com o tempo seco que temos enfrentado, qualquer faísca pode se transformar num inferno. Literalmente.
E agora?
A árvore foi completamente destruída, é claro. Restou apenas cinzas e a lembrança do susto. Mas o importante é que ninguém se feriu. Poderia ter sido muito pior, considerando que estamos falando de uma área residencial densamente povoada.
Os bombeiros fizeram aquela verificação de praxe depois de apagar o fogo, garantindo que não havia risco de reignição. Deixaram o local seguro, mas a preocupação permaneceu nos olhos dos moradores.
Esse incidente serve como daqueles alertas que a gente prefere não receber. Um lembrete gritante de que a prevenção ainda é nossa maior aliada contra acidentes que — vamos combinar — são completamente evitáveis.
