
Era pra ser mais um dia comum de trabalho, sabe? Aquele vai e vem de quem batalha pelo sustento. Mas essa terça-feira, 8 de outubro, terminou em tragédia numa obra em Adamantina, no interior de São Paulo.
Um homem de 50 anos — ainda não identificado oficialmente — estava lá, fazendo seu serviço como sempre, quando do nada veio a sentir-se mal. E olha que coisa: não foi nenhum acidente com máquinas ou queda, nada disso. Foi um mal súbito que pegou todo mundo de surpresa.
O socorro que não chegou a tempo
Os colegas de trabalho, vendo o estado do companheiro, não pensaram duas vezes. Imediatamente acionaram o SAMU. Os paramédicos chegaram correndo, fizeram de tudo para reanimá-lo no próprio local. Mas às vezes a vida prega essas peças cruéis — nem mesmo os esforços dos profissionais de saúde foram suficientes.
O corpo foi encaminhado para o IML de Tupã, onde vai passar por perícia. Enquanto isso, a família — nossa, coitada — aguarda ansiosa por informações e pelo menos o direito de velar seu ente querido.
Um alerta que não pode ser ignorado
Esse caso me faz pensar: quantos trabalhadores por aí estão sujeitos a situações assim? A construção civil é pesada, exige demais do corpo, e muitas vezes as pessoas nem sabem dos próprios limites.
A Polícia Civil já abriu inquérito pra apurar as circunstâncias da morte. Será que havia condições adequadas de trabalho? Exames médicos periódicos em dia? São perguntas que precisam de resposta.
Enquanto a justiça segue seu curso, uma família chora a perda. E uma comunidade se pergunta: quando é que vamos valorizar de verdade a vida de quem constrói nosso país com as próprias mãos?