
A tarde de quarta-feira, 27, trouxe mais um capítulo triste para a costa paulista. Depois de dias de uma procura que parecia não ter fim – e que mexe com qualquer um que já tenha acompanhado uma situação dessas –, as equipes da Força Aérea Brasileira localizaram um segundo corpo nas águas da Baixada Santista.
O trabalho, digno de filme de suspense pela complexidade, não tem sido fácil. Imagina só: mar aberto, correntezas imprevisíveis e aquele sentimento angustiante de estar contra o tempo. Os militares, que eu não tenho dúvidas de que estão dando o sangue por isso, vasculham a região de barco e com aeronaves desde o último fim de semana, quando dois homens simplesmente sumiram após um naufrágio.
Uma Busca que Virou Corrida Contra o Relógio
Parece clichê, mas é a pura verdade. Tudo começou no sábado, 23. Dois amigos saíram para pescar, algo tão comum por aquelas bandas, e não voltaram. Um deles, de 43 anos, foi encontrado sem vida na terça-feira, 26. Agora, o segundo corpo foi recuperado – ainda não identificado publicamente, o que deve ser um tormento para a família.
Não é só jogar rede e torcer, viu? A FAB tá usando helicóptero e um avião de patrulha, o que mostra a seriedade da operação. E olha, o mar não ajuda. Cada hora é uma mudança, cada vento pode levar para um lado diferente. É de cortar o coração.
E Agora, o que Esperar?
As buscas… bom, elas continuam. Mesmo com a triste descoberta, os trabalhos seguem para garantir que não há mais ninguém missing na área. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros também tão na jogada, claro. Uma força-tarefa daquelas.
O pior, pra mim, nem é a burocracia ou o cansaço – é a espera das famílias. Você fica pensando: e se fosse comigo? O desespero deve ser indescritível. A autoridade marítima já abriu um processo de investigação pra tentar entender como tudo aconteceu. Será que foi o tempo? Falha no barco? A gente só torce para que respostas venham, nem que seja para trazer um pouco de paz.
Enquanto isso, o litoral segue com aquele ar pesado. Uma lição dura de que o mar, por mais lindo que seja, exige respeito. E que, no fim das contas, a gente depende muito uns dos outros – e dessa galera corajosa que não mede esforços para salvar vidas.