
Parece que o bolso dos motoristas vai sentir mais um aperto — e dessa vez, literalmente na estrada. A partir do próximo dia 21 de outubro, preparem-se: os pedágios que cortam Uberlândia e municípios vizinhos terão novos valores. Sete rodovias, incluindo aquelas que são verdadeiras artérias do transporte regional, como a BR-365 e a MGC-452, estão na lista do reajuste.
Ah, os famosos "portões" das estradas... Quem nunca reclamou deles, não é mesmo? Pois é, agora a conta fica um pouco mais salgada. A Artesp, aquela agência que regula esse tipo de coisa em São Paulo — sim, mesmo sendo em Minas —, aprovou o aumento. E olha, não foi algo que surgiu do nada: o reajuste segue aquela velha e conhecida fórmula que mistura IPCA com uma porcentagem de produtividade.
Quanto vai aumentar, afinal?
Vamos ao que interessa: na prática, quanto a mais vamos pagar? Bom, se você trafega pela BR-365, entre Uberlândia e Uberaba, aquele pedágio que custava R$ 5,70 agora vai para R$ 6,10. Parece pouco? Depende de quantas vezes você passa por mês — aí a soma começa a doer.
E não para por aí, não. A MGC-452, aquela estrada que liga Uberlândia a Monte Alegre de Minas, também entra na dança: sobe de R$ 3,80 para R$ 4,10. Detalhe: esse trecho é administrado pela Triângulo do Sol, uma das concessionárias da região.
Confira a lista completa dos novos valores:
- BR-365 (Uberlândia/Uberaba): R$ 6,10 (antes R$ 5,70)
- MGC-452 (Uberlândia/Monte Alegre): R$ 4,10 (antes R$ 3,80)
- MG-190: R$ 3,40 (antes R$ 3,10)
- MG-427: R$ 2,90 (antes R$ 2,70)
- MG-431: R$ 2,60 (antes R$ 2,40)
- GO-154: R$ 2,30 (antes R$ 2,10)
- GO-452: R$ 2,10 (antes R$ 1,90)
É aquela coisa — quando a gente pensa que já viu de tudo, aparece mais um aumento. E olha que interessante: esses valores são para veículos de passeio, hein? Caminhões e ônibus pagam bem mais, claro.
E a justificativa?
Segundo as concessionárias — e elas sempre têm um argumento na manga —, o reajuste é necessário para cobrir melhorias na malha viária. Manutenção, sinalização, segurança... a lista de promessas é longa. Mas será que na prática a gente realmente vê diferença? Essa é a pergunta que fica no ar.
Particularmente, acho complicado. De um lado, entendemos que manter estradas custa caro. Do outro, sabemos que o orçamento familiar já está tão apertado que qualquer centavo a mais pesa. É como se fosse um quebra-cabeça onde as peças nunca se encaixam perfeitamente.
O pior é que não tem muito para onde correr. A menos que você decida fazer rotas alternativas — e mais longas — para evitar os pedágios, a solução é engolir o aumento e seguir em frente. A vida de quem depende dessas estradas para trabalhar, estudar ou visitar familiares fica cada vez mais cara.
Enfim, a partir do dia 21, preparem o bolso. Ou melhor, preparem o cartão de débito, porque quase ninguém anda com dinheiro vivo hoje em dia. O importante é não ser pego de surpresa — afinal, aviso foi dado!