Uma tarde de terça-feira, aparentemente comum, transformou-se em cenário de caos na BR-393, próximo ao trevo de Vassouras. Por volta das 15h, o que era para ser mais um dia de tráfego intenso terminou em metal retorcido e sirenes. Dois carros, num daqueles momentos que parecem fugir à lógica, chocaram-se frontalmente.
O estampido seco da colisão ecoou pela rodovia, atraindo a atenção de quem passava nas redondezas. Testemunhas — ainda abaladas pelo susto — relatam que tudo aconteceu num piscar de olhos. Uma sucessão de eventos tão rápida quanto devastadora.
E então veio o silêncio. Aquele tipo de quietude pesada que só desastre traz. Até que os primeiros gritos por socorro romperam a cena.
O Resgate: Corrida Contra o Tempo
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, diga-se. Mas nem sempre rapidez é sinônimo de alívio. Um dos motoristas, um homem cuja identidade ainda não foi divulgada, estava preso nas ferragens. Grave. Muito grave.
Os bombeiros trabalharam com uma precisão quase cirúrgica — cada movimento calculado, cada ferramenta usada com a urgência de quem sabe que segundos contam. Foi preciso usar equipamentos de desencarceramento para libertá-lo. Uma operação que parecia durar uma eternidade.
Ele foi levado às pressas para um hospital da região. Seu estado, lastimável. Instável. A palavra que ninguém quer ouvir em situações assim.
E o Outro Envolvido?
O segundo condutor, pasmem, saiu praticamente ileso. Arranhões, talvez. O susto, com certeza. Mas nada que se compare ao drama vivido pelo outro. Ele foi atendido no local mesmo — aquela assistência básica que, muitas vezes, é só um paliativo para o trauma que fica.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local para fazer a ocorrência e desvendar o que levou àquela tragédia. As causas ainda são um ponto de interrogação. Excesso de velocidade? Distração? Ultrapassagem mal calculada? Só o tempo — e a perícia — dirão.
O trânsito, claro, ficou complicado por horas. Um engarrafamento que se estendia quilômetros, enquanto a vida de alguém pendia por um fio.
Acidentes como esse… são mais que números. São histórias interrompidas. E em Vassouras, nesta terça, 26, uma dessas histórias quase chegou ao fim.
