Parecia uma tarde comum nas ruas de Osasco, na Grande São Paulo. Mas o que uma câmera de segurança captou entre as 15h20 e as 16h desta terça-feira (27) foi simplesmente assustador — uma sucessão de desastres sobre duas rodas que deixaria qualquer um de cabelo em pé.
Quarenta minutos. É isso mesmo, menos de uma hora. Quatro acidentes com motos se desenrolando como cenas de um filme de ação — só que de verdade, com gente de carne e osso se esborrachando no asfalto.
As imagens — que circulam por aí — mostram a brutalidade dos impactos. Você vê o motociclista sendo arremessado, a moto virando um trambolho de metal retorcido, e o trânsito simplesmente continuando como se nada tivesse acontecido. É de gelar a espinha.
Os detalhes que preocupam
Não foi nada bonito de se ver. Em um dos acidentes, a moto simplesmente perdeu o controle e foi de cara no chão. Em outro, a colisão foi com um carro — e olha, o estrago foi feio. Detalhe: em todos os casos, os motociclistas estavam sozinhos, sem carona.
O que raios estava acontecendo naquela região? Excesso de velocidade? Falta de atenção? Má sinalização? A verdade é que ninguém sabe ao certo — mas quatro acidentes num intervalo tão curto não é normal, nem aqui nem na China.
E sim, todos os envolvidos foram parar no hospital. Felizmente, nada de mortes — mas com certeza saíram de lá com mais do que apenas um susto. Fraturas, hematomas e traumas são o saldo amargo de quem se arrisca nas ruas sem o devido cuidado.
Um problema que se repete
Osasco não é exceção. Todo mundo sabe que o trânsito brasileiro é um campo minado — e os motociclistas, muitas vezes, são as maiores vítimas. Segundo dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, motos representam cerca de 30% das mortes no trânsito no país. Trinta por cento!
E não adianta só botar a culpa nos motoristas. Muitos motociclistas também metem o louco — furam sinal, avançam corredores como se não houvesse amanhã, e ignoram equipamentos de segurança. É uma roleta-russa diária.
O que essa sequência maluca de acidentes em Osasco mostra é que o problema é urgente. Não dá mais pra fingir que está tudo bem — porque não está. E enquanto não houver conscientização, fiscalização e infraestrutura decente, vídeos como esse vão continuar surgindo.
Fica o alerta: na rua, todo cuidado é pouco. Seja de moto, de carro ou a pé — a imprudência pode custar caro. E como custa.
