
A rotina pacata de uma manhã de terça-feira em São Sebastião foi brutalmente interrompida por uma cena de partir o coração. Lá pelas 10h30, no KM 42 da Rodovia dos Tamoios, o impensável aconteceu: uma moto e uma bicicleta se envolveram numa colisão daquelas que a gente nunca espera testemunhar.
O motociclista — um homem de 57 anos que trafegava pela pista sentido litoral — não teve a menor chance. O impacto foi tão violento que ele foi arremessado longe, ficando gravemente ferido no asfalto quente. A vida escapando por entre os ferimentos.
Corrida Contra o Tempo
O socorro chegou rápido, é verdade. A Polícia Militar Rodoviária e uma equipe do Resgate do Corpo de Bombeiros apareceram num piscar de olhos, tentando reverter o irreversível. Mas às vezes o destino é mais forte que qualquer esforço humano.
Eles fizeram de tudo, sabe? Os socorristas se desdobraram em manobras e procedimentos — uma verdadeira guerra para manter aquela vida pulsando. Mas o homem, cuja identidade ainda não foi revelada, não aguentou. Faleceu no local mesmo, antes de ser transportado.
E o Ciclista?
Agora, aqui vem um detalhe que deixa a coisa ainda mais intrigante: o condutor da bicicleta, pasmem, saiu praticamente ileso. Não sofreu nenhum ferimento grave, segundo os primeiros relatos. Como isso é possível? A sorte — ou o azar — parece distribuir suas cartas de forma absolutamente arbitrária nesses momentos.
A cena ficou parada por horas. A pista sentido litoral precisou ser interditada completamente enquanto os peritos trabalhavam. Imagine o transtorno — carros, caminhões, ônibus todos parados numa fila que parecia não ter fim, enquanto no centro daquilo tudo jazia uma vida interrompida abruptamente.
O Que Resta
Agora começa a parte burocrática da tragédia. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Caraguatatuba, onde passará por necropsia. Já a moto — aquela que era meio de transporte e virou instrumento fatal — foi removida para o pátio da Polícia Rodoviária.
E as investigações? Bom, a Polícia Militar Rodoviária assumiu o caso e vai tentar desvendar o que realmente aconteceu naquele trecho da rodovia. Será que foi uma ultrapassagem mal calculada? Alguma distração? O cansaço? As perguntas são muitas, as respostas ainda nenhuma.
Mais um nome se soma à triste estatística de vítimas do trânsito brasileiro. Uma história que começou como tantas outras — alguém saindo de casa para cumprir seus afazeres — e terminou num asfalto quente do litoral paulista. A vida é mesmo frágil, não é?