
Imagine a cena: dezenas de adolescentes dentro de um ônibus escolar, achando que o pior já tinha passado, quando de repente... as chamas começam a subir. Foi exatamente isso que aconteceu na tarde desta segunda-feira em Caxias do Sul, e digo mais - o susto foi tão grande que até agora meus nervos ainda estão à flor da pele só de pensar.
A professora Sirlei Terezinha Machado, que estava no veículo, contou com a voz ainda trêmula que os estudantes chegaram a acreditar que "estava tudo resolvido". Engano fatal, ou melhor, quase fatal. O ônibus simplesmente começou a descer a rua envolto em chamas, criando uma situação de pesadelo que ninguém ali vai esquecer tão cedo.
O dia que poderia ter terminado em tragédia
Eram 18 alunos - deuses nos acuda! - dentro daquela armadilha sobre rodas. A fumaça começou a tomar conta do veículo enquanto ele descia a Rua São Paulo, no bairro São José. Parece filme de terror, mas era a pura realidade desses jovens.
"Quando o fogo começou, aquele desespero tomou conta de geral", relatou a professora, ainda visivelmente abalada. "Os alunos começaram a gritar, a correr dentro do ônibus... foi um caos total."
Heróis do dia a dia
Mas eis que surgem os bombeiros - esses anjos da guarda de uniforme - para salvar a situação. Chegaram rápido, muito rápido até, e conseguiram controlar o incêndio antes que virasse uma tragédia anunciada. Todos saíram ilesos, um verdadeiro milagre considerando o tamanho do susto.
O Corpo de Bombeiros ainda está investigando o que diabos causou o incêndio. Suspeita-se que possa ter sido algo no sistema elétrico do veículo - aquela velha conhecida dos motoristas - mas até agora são só palpites.
O que importa mesmo é que ninguém se machucou. Digo, fisicamente, porque psicologicamente... bem, isso é outra história. Esses estudantes vão levar esse dia na memória por um bom tempo - quem não levaria, não é mesmo?
O ônibus, coitado, não teve a mesma sorte. Ficou completamente destruído - era só a carcaça que restou, para ser sincero. Mas veículos a gente compra de novo, vidas não.
Enquanto isso, a Secretaria Municipal de Educação está de olho no caso e prometeu acompanhar de perto os estudantes. E faz bem - trauma desse tipo não é brincadeira não.