Idoso Atropelado em Messias: Estado Grave Após Fraturar Ambas as Pernas
Idoso atropelado em Messias: estado grave com fraturas

A tarde de terça-feira, 15 de outubro, começou como qualquer outra em Messias — até que o som de pneus cantando no asfalto e gritos cortou o ar. Um senhor de 75 anos, cujo nome ainda não foi divulgado, tornou-se o protagonista involuntário de uma cena que ninguém gostaria de testemunhar.

Parece que foi num piscar de olhos. Uma caminhada rotineira transformada em pesadelo. O que exatamente aconteceu naquele cruzamento? A polícia ainda está tentando juntar as peças desse quebra-cabeça trágico.

O socorro que não podia esperar

Testemunhas — essas pessoas comuns que de repente se tornam heróis anônimos — não perderam tempo. Ligações para o SAMU ecoaram quase simultaneamente, vozes tremulas pedindo socorro. A equipe de resgate chegou rápido, mas a cena que encontraram era daquelas que ficam na memória.

O idoso, caído na via, consciente mas visivelmente abalado. Dois membros inferiores com ângulos que não deveriam existir. A dor — essa companheira indesejada — já se fazia presente em seu rosto contraído.

Os paramédicos trabalharam com aquela mistura de urgência e delicadeza que só quem lida com emergências domina. Imobilização, avaliação, palavras de conforto. Cada minuto parecia uma eternidade.

Uma luta que continua no hospital

No Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, o clima é de vigilância constante. O homem, transferido após os primeiros socorros, enfrenta agora uma batalha diferente. Fraturas em ambas as pernas — e a medicina nos diz que isso em alguém de 75 anos não é brincadeira.

Os médicos, com aquela expressão séria que conhecemos bem, classificaram seu estado como grave. Muito grave. A família, é claro, está arrasada. Como explicar que uma simples caminhada pode terminar assim?

Enquanto isso, no departamento de trânsito, investigadores examinam cada detalhe. Qual a velocidade do veículo? Havia sinalização? Condições climáticas? São perguntas que precisam de respostas — não para devolver a normalidade, mas para talvez evitar que outra família passe pelo mesmo.

Messias, essa cidade que normalmente vive no ritmo tranquilo do interior alagoano, hoje se pergunta como algo assim pôde acontecer. Nos grupos de WhatsApp, nas calçadas, nos mercados — o assunto é um só. E a pergunta que fica, ecoando silenciosamente: quando é que nossos idosos estarão realmente seguros para caminhar em suas próprias ruas?