
A tarde de segunda-feira em Macapá não foi nada comum. Uma cena que ninguém esperava ver aconteceu bem ali, na frente do campus da Universidade Federal do Amapá. Uma estudante de 20 anos — vamos chamá-la de Maria para preservar sua identidade — estava dirigindo seu carro quando, de repente, algo saiu terrivelmente errado.
Duas colegas dela, ambas com 19 anos, estavam no lugar errado na hora errada. O carro simplesmente... as atingiu. O que será que passou pela cabeça dela naquele momento? Imagino que tenha sido um misto de pânico e desespero.
O que aconteceu depois do acidente?
Logo após o ocorrido, Maria não fugiu. Ela parou o carro e prestou os primeiros socorros — um gesto que, convenhamos, nem todo mundo teria tido a presença de espírito de fazer. As duas jovens foram levadas às pressas para o Hospital de Emergência. Uma delas sofreu ferimentos mais sérios, enquanto a outra teve apenas escoriações leves. Por sorte, ambas já receberam alta médica.
O que me deixa pensando: como algo assim pode acontecer no ambiente universitário, onde todos deveriam se sentir seguros?
O dia seguinte: a delegacia
Na terça-feira, 14 de outubro, Maria decidiu fazer a coisa certa. Ela compareceu espontaneamente à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Macapá. Não foi algemada, não houve drama desnecessário — apenas uma jovem assustada assumindo a responsabilidade por seus atos.
Segundo fontes policiais, ela prestou todos os esclarecimentos e foi liberada em seguida. O carro dela, um Fiat Mobi, foi apreendido para perícia. Agora as autoridades vão investigar se havia alguma imprudência no caso.
E agora, o que vai acontecer?
O inquérito policial segue em andamento, e o Ministério Público já foi acionado. Dependendo do que for apurado, Maria pode responder criminalmente pelo ocorrido. Mas também existe a possibilidade de um acordo entre as partes — algo que, francamente, seria o melhor para todos envolvidos.
Enquanto isso, a vida segue para essas três jovens, mas certamente não será mais a mesma. Um incidente desses deixa marcas que vão muito além dos ferimentos físicos.