O que começou como mais um dia comum na estrada terminou em tragédia. E dessas que deixam a gente pensando na fragilidade da vida, sabe? Um cirurgião-dentista, profissional respeitado e ainda jovem - tinha apenas 38 anos - perdeu a vida de forma brutal numa colisão que chocou quem passava pela BA-160, em São Desidério.
O horário? Por volta das 7h da manhã desta segunda-feira. Aquele momento em que a gente tá começando a semana, cheio de planos... O carro em que ele estava trafegava sentido Muquém do São Francisco quando, de repente, o inesperado aconteceu.
O momento do impacto
Testemunhas contam que foi tudo muito rápido. Uma batida frontal entre o veículo particular e uma carreta que - pasme - transportava areia. O choque foi tão violento que o carro ficou completamente destruído na dianteira. A carreta, mesmo sendo um veículo grande, também sofreu danos consideráveis.
Os bombeiros chegaram rápido, mas a cena que encontraram era desoladora. O dentista já estava sem vida quando a equipe de resgate conseguiu acessar o veículo amassado. Difícil até de imaginar o que se passou naqueles últimos instantes.
Quem era a vítima?
Aqui é que a coisa fica mais pessoal, mais real. Não era apenas mais uma estatística no trânsito - era um profissional da saúde, alguém que dedicava a vida a cuidar dos outros. Natural de Ibotirama, ele era conhecido na região pelo trabalho sério e comprometido.
E pensar que ele devia ter pacientes marcados, planos para o futuro, uma família esperando em casa... Essas horas a gente percebe como tudo pode mudar num piscar de olhos.
E agora, o que acontece?
A Polícia Técnica já esteve no local para fazer a remoção do corpo. O IML de Barreiras vai realizar os procedimentos de praxe. Enquanto isso, a Polícia Rodoviária Estadual abriu investigação para tentar entender exatamente o que levou a essa colisão frontal.
Algumas questões ficam no ar: excesso de velocidade? Falta de atenção? Problemas na pista? São perguntas que, infelizmente, não trazem o dentista de volta, mas podem ajudar a prevenir que outras famílias passem por isso.
O que me deixa pensando é que essa estrada, a BA-160, já foi palco de outros acidentes. Será que não tá na hora de uma fiscalização mais rigorosa? Ou talvez de melhorias na sinalização? Coisas que a gente só lembra quando a tragédia bate à porta.
Enquanto a investigação segue seu curso, resta o luto de uma família e a lembrança de um profissional que partiu cedo demais. Mais uma vida interrompida nas estradas da Bahia - e o pior é que, pelo andar da carruagem, dificilmente será a última.
