
Imagine você dirigindo tranquilamente pela BR-101, aquela rodovia movimentada que corta Campos dos Goytacazes, quando de repente se depara com uma cena que parece saída de filme de ação - só que na vida real, sem dublês e com consequências potencialmente fatais.
Na última semana, especificamente no domingo, 13 de outubro, um ciclista resolveu dar um verdadeiro show de irresponsabilidade que deixaria qualquer pessoa de cabelo em pé. O que ele fez? Agarrou-se na traseira de um caminhão em movimento, usando o veículo pesado como seu próprio reboque particular.
Não, você não leu errado. O homem literalmente surfava no asfalto às custas da força do caminhão, completamente exposto ao fluxo intenso de veículos que caracteriza aquela via.
O perigo em detalhes
O registro, que rapidamente começou a circular nas redes sociais, mostra com clareza assustadora a situação:
- O cicista mantém uma das mãos no guidão e a outra agarrada ao caminhão
- A bicicleta é arrastada em velocidade considerável - muito acima do que seria seguro
- Qualquer soltura brusca poderia resultar em queda praticamente inevitável
- Outros veículos precisam desviar ou reduzir bruscamente
Parece óbvio dizer, mas vamos lá: isso é uma receita para o desastre. Uma falha mínima, seja do ciclista ou do motorista (que provavelmente nem sabia do "carona"), e teríamos uma tragédia anunciada.
O que diz a lei?
O Código de Trânsito Brasileiro é bastante claro sobre situações como essa. A manobra se enquadra em infração gravíssima - aquela que rende multa pesada e até suspensão do direito de dirigir, quando aplicável.
Mas aqui vai meu pensamento: multa é o de menos. O que realmente assusta é a consciência de que algumas pessoas parecem subestimar dramaticamente o perigo. É como se acreditassem em uma espécie de invencibilidade pessoal que, spoiler alert, simplesmente não existe.
E olha que não é o primeiro caso do tipo! Já vi vídeos de skatistas, patinadores e agora cicistas repetindo essa façanha duvidosa. Quando será que a mensagem vai entrar de vez na cabeça das pessoas?
Reflexão necessária
O trânsito brasileiro já é suficientemente caótico - não precisamos de aventuras radicais onde o prêmio por falhar pode ser a própria vida. Aquele velho ditado popular nunca fez tanto sentido: "mais vale um cauteloso vivo que um corajoso morto".
Espero que o cicista do vídeo tenha aprendido a lição - de preferência sem precisar sofrer as consequências na pele. E que sua atitude sirva de alerta para outros que possam considerar ideias similares. No trânsito, como na vida, não existem segundas chances quando o assunto é segurança.