
O sábado, que deveria ser um dia comum, transformou-se em tragédia na pacata Areal. Por volta das 8h30 da manhã, um veículo simplesmente... desapareceu da estrada. Testemunhas ainda parecem estar processando o que viram — uma cena que vai ficar marcada na memória de quem presenciou.
Era um Toyota Corolla, prata, ano 2011. Quem diria que um carro tão comum seria protagonista de algo tão extraordinariamente triste? Ele trafegava pela RJ-127, aquela estrada sinuosa que corta a serra, quando algo — ninguém sabe exatamente o quê — deu errado.
O momento do desastre
De repente, sem aviso, o carro simplesmente saiu da pista. Não foi um deslize qualquer — foi algo decisivo, violento. O veículo atravessou o acostamento como se não existisse, arrancou parte da mureta de proteção e... despencou. Caiu direto no Rio Paraíba do Sul, que corria lá embaixo, indiferente ao drama que se desenrolava.
O barulho do impacto contra a água deve ter sido ensurdecedor. Ou talvez tenha sido um baque surdo, abafado pela correnteza. Difícil imaginar.
A corrida contra o tempo
Quando o Corregedor chegou — o famoso pessoal do resgate — a situação já era desesperadora. Mergulhadores especializados entraram na água turva do Paraíba do Sul, enfrentando a correnteza que não facilitava em nada. O carro estava completamente submerso, um fantasma metálico no fundo do rio.
Dentro, duas pessoas. Ambas já sem vida quando foram retiradas. O que restava era apenas o silêncio pesado que segue uma tragédia anunciada.
As vítimas
Eram dois homens — um de 44 anos, outro de 38. Cidadãos comuns, com histórias, famílias, planos. Agora, números em uma estatística triste do trânsito brasileiro. Seus corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal de Três Rios, onde a burocracia da morte toma conta.
O mais angustiante? A Polícia Rodoviária Estadual ainda está tentando entender o que realmente aconteceu. Seria um problema mecânico? Um momento de distração? Excesso de velocidade na curva? As investigações seguem, mas as respostas — se é que virão — chegam tarde demais para essas duas almas.
Enquanto isso, em Areal, a vida tenta voltar ao normal. Mas a lembrança daquele sábado fatídico vai permanecer — um alerta mudo sobre como a sorte pode mudar em um piscar de olhos, em uma curva qualquer de uma estrada qualquer.