
O que começou como mais um sábado comum nas estradas catarinenses terminou em tragédia. A BR-282, aquela estrada sinuosa que corta Santa Catarina, foi palco de uma cena dantesca por volta das 14h30 deste sábado (12). Dois carros — não importa mais as marcas — se envolveram numa colisão tão violenta que um deles simplesmente desapareceu da pista, despencando por uma ribanceira.
E olha que não foi pouca coisa. A queda foi de aproximadamente 15 metros, segundo os bombeiros que atenderam a ocorrência. Uma altura equivalente a um prédio de cinco andares, pra você ter ideia.
O saldo trágico
Duas pessoas não resistiram. Morreram no local, ainda presas às ferragens. Três outras — talvez com mais sorte, ou talvez não — sobreviveram, mas com ferimentos que variam de moderados a graves. Os socorristas trabalharam contra o tempo para retirá-los dos destroços.
Os feridos foram levados às pressas para hospitais da região. Um deles em estado considerado grave, lutando pela vida. Os outros dois, em estado estável, mas com traumas que vão além do físico — esses a gente só descobre depois.
O trabalho dos bombeiros
Os homens do Corpo de Bombeiros chegaram e prenderam a respiração por um instante. A cena era complicada, pra dizer o mínimo. Um veículo lá embaixo, outro ainda na pista, vidas por salvar. Trabalharam com aquela precisão cirúrgica que só quem vive no limite conhece.
Usaram equipamentos de resgate pesado — as famosas "garras do pássaro" — para cortar o metal retorcido que aprisionava as vítimas. Minuto a minuto, com a paciência de quem sabe que cada segundo conta.
E agora?
A Polícia Rodoviária Federal assumiu o caso. Investigam as causas do acidente, mas sabe como é — nessas horas, tudo vira palpite. Excesso de velocidade? Falha mecânica? Distração? O cansaço da estrada? As hipóteses são muitas, as certezas poucas.
O trecho da BR-282 ficou interditado por horas. O trânsito — aquele já complicado naturalmente — virou um caos. Motoristas impacientes, horários perdidos, compromissos adiados. Mas no fim, todos sabem: poderia ser qualquer um de nós ali.
Enquanto isso, famílias choram suas pernas. Outras rezam em hospitais. E a estrada segue sua sina, testemunha silenciosa de mais um capítulo triste na história do trânsito brasileiro.