
Era por volta das 7h30 da manhã dessa sexta-feira quando o trecho da BR-135 que corta Corinto virou palco de uma cena tristemente comum nas nossas estradas. Um Honda Fit e um ônibus de transporte coletivo se envolveram numa colisão frontal que, infelizmente, não deu chance ao motorista do carro.
Testemunhas contam que o barulho foi ensurdecedor — aquela mistura de metal se contorcendo e vidro estilhaçando que nunca anuncia nada bom. O que era pra ser mais um dia normal de trabalho se transformou num pesadelo em questão de segundos.
O socorro que chegou tarde demais
Os bombeiros correram para o local, é claro. Mas quando chegaram, já era tarde demais para o homem de 36 anos que dirigia o Honda. Uma fatalidade que deixa aquela pergunta no ar: será que dava pra evitar?
O ônibus, que fazia linha regular, levou um susto danado mas saiu relativamente ileso. Os passageiros, ainda bem, só saíram com uns arranhões e aquele susto que fica ecoando na cabeça por dias.
E agora, o trânsito?
p>A BR-135 ficou parcialmente interditada — e imagino o caos que deve ter sido. Uma faixa liberada aqui, outra ali, enquanto os peritos faziam seu trabalho meticuloso de entender o que exatamente aconteceu naquele pedaço de asfalto.Polícia Rodoviária Federal no pedaço, desviando o tráfego, tentando manter a ordem no meio do caos. Deve ter sido aquela confusão de sempre: motoristas impacientes, curiosos diminuindo a velocidade pra ver o estrago, aquele vai-e-vem que só piora a situação.
E enquanto isso, uma família em luto. Porque no fim das contas, por trás desses números de acidentes que a gente vê todo dia, tem sempre histórias interrompidas, planos que não vão se realizar, pessoas que saíram de casa e não voltaram.
Mais um lembrete cruel — e quantos ainda precisaremos? — de que no trânsito, um segundo de distração pode custar uma vida inteira.