
Parece coisa de filme de ficção científica, mas é pura realidade: uma pequena cidade do interior paulista está prestes a virar referência nacional em energia limpa. Jaborandi, com pouco mais de 7 mil habitantes, acaba de fazer história ao criar a primeira empresa pública municipal de energia solar do Brasil.
E olha que não foi por acaso — a prefeitura já vinha cozinhando essa ideia há tempos, praticamente uma obsessão do prefeito Marcelo Faria. "A gente cansou de esperar por soluções mágicas de cima pra baixo", confessou ele, com aquela voz firme de quem tá cansado de promessa vazia. "Decidimos botar a mão na massa e criar nosso próprio destino energético."
Como essa revolução vai funcionar na prática?
Pensa numa quebra de paradigma — a tal empresa, batizada carinhosamente de Empresa Pública de Energia Solar de Jaborandi, não vai ser só mais uma iniciativa verde. Ela tem um plano ousado: gerar energia pra abastecer prédios públicos e ainda vender o excedente. Sim, você leu direito — a prefeitura vai virar vendedora de energia.
Os números são de dar inveja em muita cidade grande: estima-se uma economia anual de R$ 300 mil só na conta de luz municipal. É dinheiro que volta pros cofres públicos e pode ser investido em saúde, educação... você sabe, coisas que realmente importam.
O pulo do gato sustentável
Mas calma que tem mais — muito mais. A iniciativa não para por aí. A prefeitura tá com um projeto ambicioso de instalar usinas solares em terrenos públicos que hoje tão lá, só enfeitando. E o mais genial: querem envolver a população nessa dança toda.
- Geração distribuída: Moradores poderão produzir sua própria energia
- Créditos energéticos: Quem gerar a mais pode "emprestar" pra prefeitura
- Inclusão social: Estuda-se incluir famílias de baixa renda no programa
Não é maravilhoso? Uma cidade que praticamente se torna autossuficiente em energia — e limpa, ainda por cima.
E os benefícios vão além da economia
Pensa no impacto ambiental — estamos falando de reduzir a emissão de carbono numa escala considerável. E o exemplo que Jaborandi tá dando? Cara, é contagiante. Outras cidades já tão de olho e mandando mensagem pra prefeitura querendo saber dos detalhes.
"É uma demonstração prática de que tamanho não é documento quando o assunto é inovação", reflete o prefeito, com um sorriso que denota orgulho. "Cidade pequena pode, sim, dar lição em metrópole."
O projeto já saiu do papel e agora entra na fase de implementação — aquela parte trabalhosa onde a teoria encontra a realidade. Mas a equipe parece confiante. Muito confiante, diga-se de passagem.
O que esperar do futuro?
Se tudo der certo — e tudo indica que vai — Jaborandi pode se tornar um case nacional de sustentabilidade energética. Imagina só: uma cidade que não só consome energia renovável, mas que também a produz e comercializa. É praticamente uma revolução silenciosa acontecendo no interior de São Paulo.
E o timing? Perfeito. Num momento onde o mundo todo discute crise climática e transição energética, essa pequena cidade mostra que soluções locais podem ter impacto global. Ou, pelo menos, nacional.
Restam dúvidas? Claro que sim. Desafios? À beça. Mas o importante é que alguém finalmente decidiu não ficar só reclamando e partiu pra ação. E isso, meus amigos, é que é o verdadeiro poder de transformação.