
Parece que todo mundo fala em sustentabilidade hoje em dia, não é? Mas na prática, na vida real das fábricas e indústrias, a coisa é bem diferente. E é aí que entra um profissional que muita gente subestima: o engenheiro químico.
Formado pela Unaerp, um desses profissionais está mostrando na prática como é possível, sim, conciliar produção industrial com responsabilidade ambiental. E olha, os resultados estão surpreendendo até os mais céticos.
Da sala de aula para a linha de produção
O caminho não foi fácil — quem trabalha na área sabe bem disso. São anos de estudo, noites em claro e muita, mas muita pesquisa aplicada. A formação na Unaerp, segundo o engenheiro, foi crucial para desenvolver o que ele chama de "pensamento sistêmico": a capacidade de enxergar todo o processo industrial como um organismo vivo, onde cada parte afeta a outra.
"A gente aprende na faculdade que não adianta resolver um problema aqui se vai criar outro ali", comenta. "É como aquela história do remédio que cura uma doença mas causa três efeitos colaterais."
O que realmente significa inovação sustentável?
Bom, não se trata só de colocar painéis solares — embora isso também ajude. A verdadeira revolução está nos processos. Imagine reduzir o consumo de água em 40% só mudando a forma como os equipamentos são operados. Ou transformar resíduos que antes iam para aterros em subprodutos com valor comercial.
É isso que está acontecendo. E o mais interessante: muitas dessas mudanças não exigem investimentos astronômicos. Às vezes, é só questão de enxergar o óbvio que estava ali o tempo todo.
- Otimização de processos que pareciam imutáveis
- Reaproveitamento de materiais antes descartados
- Redução drástica no consumo energético
- Desenvolvimento de produtos com menor impacto ambiental
E sabe o que é mais legal? Tudo isso acaba gerando economia para as empresas. Sustentabilidade que não é só bonitinha no papel, mas que faz diferença no caixa também.
Os desafios que ninguém conta
Claro que nem tudo são flores. Implementar mudanças em indústrias tradicionais é como tentar fazer um navio cargueiro mudar de direção — requer paciência, persistência e, principalmente, dados concretos.
"No começo, sempre tem aquele ceticismo", admite o engenheiro. "Mas quando você mostra os números, quando comprova que além de ajudar o planeta ainda melhora os resultados financeiros... aí a conversa muda completamente."
O segredo, segundo ele, está em começar pequeno. Demonstrar resultados em escala reduzida antes de propor mudanças radicais. É a velha estratégia do "mostre, não apenas conte".
O futuro já chegou — e veio para ficar
O que estamos vendo é apenas o começo. Com a evolução da indústria 4.0 e a integração de tecnologias como IoT e inteligência artificial, as possibilidades se multiplicam. Monitoramento em tempo real, ajustes automáticos de eficiência, previsão de falhas antes que aconteçam...
Parece ficção científica, mas é a realidade que está se construindo agora nas fábricas mais modernas. E o engenheiro químico tem um papel central nessa transformação toda.
No fim das contas, o que fica claro é que sustentabilidade na indústria deixou de ser um "diferencial" para se tornar uma necessidade. E profissionais bem formados, com visão ampla e capacidade de inovar, são mais importantes do que nunca.
Resta saber: sua empresa está preparada para essa nova realidade?