Trump Abala Hollywood: Anuncia Taxa de 100% para Filmes Estrangeiros em Discurso Bombástico
Trump anuncia taxa de 100% em filmes estrangeiros

Parece que o mundo do cinema está prestes a virar de cabeça para baixo. E o responsável é ninguém menos que Donald Trump, que sempre adora uma cena dramática.

Num daqueles discursos que só ele sabe fazer — cheio de firulas e frases de efeito — o ex-presidente americano soltou a bomba: quer cobrar uma tarifa absurda de 100% em qualquer filme produzido fora dos Estados Unidos. Sim, você leu certo. Cem por cento.

O que significa essa medida radical?

Basicamente, se a ideia sair do papel — e com Trump, nunca se sabe — qualquer produção cinematográfica feita em terras estrangeiras teria seu custo praticamente dobrado ao entrar no mercado americano. Uma loucura, né?

O anúncio veio durante um comício na Carolina do Norte, porque esses palanques eleitorais sempre rendem umas surpresas. Trump defende a medida como forma de "proteger os trabalhadores americanos" e "repatriar empregos" que, segundo ele, foram parar em outros países.

E o Brasil nessa história?

Pois é, a gente aqui pode sentir o baque também. Nos últimos anos, várias produções internacionais escolheram nossas paisagens paradisíacas para gravar. Com uma taxa dessas, os estúdios americanos pensariam duas — ou três — vezes antes de trazer suas equipes para filmar nas nossas praias ou cidades históricas.

Não é exagero dizer que o cinema brasileiro, que já enfrenta tantas dificuldades, poderia sofrer um golpe duríssimo. As coproduções com Hollywood? Esquece. Os investimentos estrangeiros? Praticamente evaporariam.

Mas calma, nem tudo está perdido. Especialistas em comércio internacional já estão cravando: a medida enfrentaria resistência feroz na Organização Mundial do Comércio. Além do mais, implementar algo assim seria um pesadelo logístico — imagine a burocracia!

Reações não faltam

Do lado de cá, a notícia caiu como uma bomba entre produtores e diretores. "É um tiro no pé", disse um experiente produtor que preferiu não se identificar. "O cinema é uma arte global, não dá para colocar barreiras assim."

Já nos corredores de Hollywood, a reação é mista. Alguns estúdios maiores até poderiam se beneficiar — afinal, menos concorrência sempre é bom para quem domina o mercado. Mas para as produtoras independentes, que dependem de parcerias internacionais, seria praticamente uma sentença de morte.

E os atores? Bem, muitos deles já estão de malas prontas para trabalhar onde o orçamento permitir. Se os custos nos EUA dispararem, pode ser que vejamos ainda mais produções migrando para o Canadá, Europa ou até mesmo para a América Latina.

O que esperar?

Honestamente? É difícil dizer. Trump sempre foi imprevisível, e essa proposta parece mais uma jogada de campanha do que uma política séria. Mas, convenhamos, num mundo onde coisas impensáveis viraram realidade, melhor ficar de olho.

O certo é que, se implementada, essa tarifa não afetaria apenas as grandes produções. Séries de streaming, documentários, até mesmo comerciais — tudo que envolva produção audiovisual e queira entrar nos EUA seria atingido.

Enquanto isso, aqui no Brasil, a gente segue na torcida para que a sanidade prevaleça. Porque, no fim das contas, o cinema é uma das poucas coisas que ainda consegue unir pessoas de diferentes culturas — e seria uma pena perder isso por causa de uma guerra comercial.