
Eis que o ministro Alexandre de Moraes resolveu puxar mais um fio nessa teia complexa das milícias digitais. E olha só o que apareceu: ameaças diretas contra ninguém menos que Flávio Dino, nosso ex-ministro da Justiça. A coisa está séria, pessoal.
Parece que o inquérito que já vinha mexendo com os ânimos no Congresso — lembram do caso Nikolas Ferreira? — ganhou um novo capítulo. Dessa vez, o alvo são as intimidações que Dino teria recebido através desses grupos organizados que agem nas sombras da internet.
O Pano de Fundo que Pouca Gente Conta
O que me preocupa — e deveria preocupar a todos nós — é como essas ameaças seguem um roteiro parecido. Primeiro, identificam uma figura pública. Depois, começam a minar a reputação. E quando percebemos, já estamos diante de campanhas de ódio perfeitamente orquestradas.
Não é de hoje que Dino está na mira desses grupos. Desde sua atuação no ministério, ele acumulou desafetos em certos círculos — e agora colhe os frutos amargos dessa exposição.
Os Detalhes que Fazem a Diferença
A decisão de Moraes não veio do nada. Houve um pedido formal da Procuradoria-Geral da República, que apontou indícios concretos de que as ameaças tinham conexão com as tais milícias digitais. Coincidência? Difícil acreditar.
O inquérito original, que investiga ataques a autoridades do STF e do TSE, agora ganha essa nova dimensão. E cá entre nós: era questão de tempo até que outras vozes começassem a ser incluídas nesse quebra-cabeça.
O que Esperar dos Próximos Capítulos
O timing é curioso, não acham? Enquanto isso, na Câmara, a CPI das Milícias Digitais segue seu curso — com direito a depoimentos que prometem revelar nomes e estratégias por trás dessas operações.
O que me parece é que estamos diante de uma tempestade perfeita: de um lado, a Justiça apertando o cerco; do outro, políticos tentando se proteger enquanto podem. E no meio disso tudo, figuras como Dino pagam o preço por estarem na linha de frente.
Resta saber quantos outros casos similares estão por vir. Porque se tem uma coisa que aprendemos nos últimos anos é que, quando se mexe em vespeiro, é melhor se preparar para muitas picadas.