
O clima estava pesado, pra não dizer outra coisa. Naquele ambiente solene do Senado Federal, o ministro José Mucio Monteiro chegou com aquela expressão séria de quem sabe que teria que encarar um verdadeiro furacão de perguntas. E não deu outra.
Parecia até aqueles filmes de tribunal americano, sabe? Só faltavam os jurados e o "objection, your honor". Mas era pura realidade política brasileira, do tipo que deixa qualquer assessor com os nervos à flor da pele.
O que realmente aconteceu na comissão?
Os senadores não fizeram rodeios. Foi na lata mesmo. Queriam explicações sobre aquelas declarações que andaram circulando por aí - e que, convenhamos, causaram certo rebuliço nos corredores do poder.
Mucio, por sua vez, tentou acalmar os ânimos. Mas dava pra perceber pela voz um tanto quanto tensa que a situação não era das mais confortáveis. Quem já teve que se explicar para uma plateia hostil sabe exatamente como é.
Os pontos mais espinhosos do interrogatório
- A tal da reunião ministerial que virou assunto nas redes sociais
- As supostas divergências com outros membros do governo
- Os rumores sobre mudanças na cúpula das Forças Armadas
- Aquela história mal contada sobre o orçamento da pasta
E olha, alguns senadores foram duros. Do tipo que faz você pensar "caramba, será que vai sobrar até pra mãe?". Mas faz parte do jogo democrático, né? Um dia na pujança, no outro na lona.
E as consequências?
Bom, isso é o que todo mundo quer saber. Será que vai ter desdobramento? Mudança no comando? Aquele reboliço que sempre acontece quando a água bate na bunda?
O tempo vai dizer. Mas uma coisa é certa: o ministro saiu de lá com aquele ar de quem tomou um banho de realidade. Daqueles gelados.
Política não é para os fracos, meu amigo. Um minuto você está no topo, no outro está se explicando para uma bancada de senadores com cara de poucos amigos. É a lei da vida - ou melhor, da política brasileira.