
Eis que o Planalto resolveu botar a boca no trombone: nesta quarta-feira (13), o governo federal vai colocar na mesa do Congresso um projeto que promete virar o jogo nas redes sociais. Lula não fez rodeios ao anunciar a medida - que, diga-se de passagem, já esquenta os ânimos há meses nos corredores do poder.
"Vamos mandar essa proposta ainda hoje", soltou o presidente, com aquela cara de quem sabe que está pegando em vespeiro. O texto - que ninguém ainda viu direito - promete estabelecer regras do jogo para plataformas como Facebook, Twitter (ou X, como queiram) e afins.
O que tá pegando?
Pois é, meu rei. A discussão não é nova, mas agora ganha contornos oficiais. A ideia, segundo fontes próximas ao governo, é equilibrar dois pratos na mesma balança:
- De um lado, a tal da liberdade de expressão - sagrada, mas que anda dando uns tropeços feios com fake news e discurso de ódio
- Do outro, a responsabilidade das big techs sobre o que circula em seus domínios digitais
Não é brincadeira não. Só no ano passado, o Brasil registrou mais de 150 mil denúncias de conteúdo ilegal nas redes. E olha que a gente nem tá contando os casos que ficam no "achismo".
E os usuários? Vão se ferrar?
Calma, calabreso! Ainda é cedo pra cravar qualquer coisa. Mas dá pra adiantar que o projeto deve mexer em três pontos quentes:
- Transparência - Plataformas terão que explicar direitinho como seus algoritmos funcionam (aquele negócio que decide o que aparece no seu feed)
- Moderação - Critérios mais claros para remoção de conteúdo e possibilidade de recurso quando posts forem derrubados
- Responsabilização - Quem bota a mão no fogo quando algo sai do controle? Eis a questão...
Ah, e tem mais: rumor na Esplanada diz que o texto pode incluir até multas pesadas para quem descumprir as regras. Algo na casa dos milhões, sabe como é?
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já tá dividida. De um lado, os que acham que "já era hora". Do outro, os que berram "censura!" a plenos pulmões. E você? De que time é?