Numa daquelas falas que não deixam dúvidas sobre suas prioridades, o presidente Lula soltou o verbo novamente sobre um tema espinhoso: a tal da regulamentação das redes sociais. E olha que ele não veio com meias palavras — segundo o mandatário, o projeto sobre o assunto já está redondinho, pronto para virar pauta quente no Congresso.
"Isso aqui não é brincadeira de criança não", disparou Lula, com aquela cara de quem não vai levar desaforo pra casa. O tom foi de quem já cansou de ver fake news e discurso de ódio circulando solto por aí, feito pipoca no micro-ondas.
O que tá pegando?
Pelo que deu pra entender, a proposta — que tá guardada a sete chaves — deve mexer em três pontos quentes:
- Responsabilização das plataformas por conteúdo ilegal
- Transparência nos algoritmos (aquele negócio que decide o que aparece no seu feed)
- Criação de um marco regulatório feito sob medida pro Brasil
Não é de hoje que o governo vem batendo nessa tecla. Mas agora, parece que a coisa tá saindo do papel de verdade. "Já passou da hora", soltou um assessor que preferiu não se identificar — afinal, ninguém quer virar trending topic por conta própria.
E os gigantes da tecnologia?
Bom, aí é que tá o xis da questão. As big techs — essas sim, sempre com o dedo no pulso — já começaram a fazer aquela cara de paisagem. Por trás dos panos, rola um lobby pesado pra amaciar as arestas da futura lei.
"O Brasil não pode ser refém de interesses comerciais", cutucou Lula, deixando claro que dessa vez o jogo pode virar. Resta saber se o Congresso — que vive um romance complicado com as redes — vai embarcar nessa canoa.
Enquanto isso, nas quebradas da internet, o povão já divide opiniões. De um lado, quem acha que é censura disfarçada. Do outro, os que comemoram: "Finalmente!".
