
Quem diria, hein? O Rio Grande do Norte, sempre tão cantado em verso e prosa pelas belezas naturais, agora está fazendo barulho em um cenário completamente diferente: o da inovação. E que barulho! Não foi um passo, foi um verdadeiro pulo do gato – daqueles que mudam o jogo completamente.
O estado acabou de protagonizar uma das escaladas mais impressionantes no Índice Fiec de Inovação dos Estados Brasileiros. Imagina só: sair da modestíssima 21ª colocação, lá em 2022, para um estrondoso 5º lugar em 2025. Isso mesmo, do fundão para o pódio! Um avanço de nada menos que 16 posições, um feito que faz qualquer um ficar de queixo caído.
O Que Explica Essa Revolução Potiguar?
Bom, não foi magia, claro. Esse terremoto positivo tem endereço certo: investimento pesado em educação, ciência e tecnologia. A receita parece simples no papel, mas exige uma visão de longo prazo que poucos conseguem ter. O governo estadual, parece, acertou na mosca.
E os números são eloquentes, não deixam margem para dúvida. O RN disparou em critérios cruciais. Veja só alguns exemplos:
- Infraestrutura Tecnológica: Um salto monumental da 25ª para a 3ª posição. Alguém ainda duvida que internet é tão básica quanto água e luz hoje em dia?
- Capital Humano: Subiu 13 posições, galgando do 24º para o 11º lugar. Gente boa e preparada é o combustível de qualquer revolução.
- Ambiente de Negócios: Deu um passo firme, saindo do 15º para o 11º posto. Ficou mais fácil, menos burocrático, respirar e empreender por aqui.
E tem mais! O estado se tornou uma potência em produção de conhecimento, conquistando um honroso 2º lugar nacional nesse quesito. Não é para menos, com instituições de peso suando a camisa por aqui.
Mas Calma, Nem Tudo São Flores...
É claro que o caminho ainda é longo – sempre é. Apesar do progresso espetacular, o relatório da Fiec aponta uma pedra no sapato: a situação ainda é complicada quando o assunto é investimento direto em inovação pelas empresas. O estado ficou na 20ª posição nesse item específico. Ou seja, o setor público tá puxando a carroça, mas o privado ainda precisa entrar no ritmo com mais força.
É aquela velha história: de nada adianta formar doutores se eles não encontrarem um ecossistema aqui mesmo que valorize seu talento. É preciso criar um ciclo virtuoso onde a ideia brilhante vire produto, o produto vire empresa e a empresa gere riqueza para o estado. Esse é o próximo desafio.
E No Resto do País, Como Ficou?
Enquanto o RN celebra sua ascensão meteórica, o ranking nacional também teve seus outros destaques. O podium ficou com São Paulo (ou alguém realmente esperava outro líder?), seguido por Santa Catarina e o Distrito Federal – que, convenhamos, tem uma certa vantagem por concentrar tanta coisa, não é mesmo?
Mas a lição que fica, a verdadeira moral da história, é que com foco e estratégia é possível virar o jogo. O Nordeste, como um todo, mostrou fôlego. Pernambuco e Ceará também apareceram bem colocados, respectivamente em 7º e 8º. A região parece estar descobrindo que o futuro não é só turismo; é tech, é ciência, é inovar ou ficar para trás.
O relatório da Fiec não é só uma lista. É um raio-X, um termômetro do que está fervilhando pelo Brasil. E a mensagem que o RN mandou é clara: estamos acordando para o novo, e estamos chegando com tudo. O futuro, por incrível que pareça, pode muito bem estar sendo gestado nas terras potiguares. E agora, quem vai acompanhar esse ritmo?