O Pier Mauá virou um caldeirão de ideias revolucionárias nesta quarta-feira (14). Não era só tecnologia — era quase uma feira de humanidade 2.0, onde cada estande contava uma história diferente. De repente, você via um adolescente explicando blockchain para um executivo de terno, enquanto do outro lado uma startup mostrava como IA pode salvar vidas na periferia.
O que ninguém te contou sobre inovação
Quem pensa que evento de tech é só robô e códigos se surpreendeu. Teve desde um painel sobre favelas criativas — sim, inovação nascida nos morros — até uma demonstração de como algoritmos estão ajudando a preservar línguas indígenas. Aquele papo de "pensar fora da caixa"? Aqui a caixa nem existia.
E olha só essa: uma palestra sobre neurociência e produtividade lotou tanto que gente assistia pelo celular do lado de fora. "A inovação tá onde a gente menos espera", comentou uma visitante enquanto tomava seu café com leite — orgânico, plantado por agricultores que usam drones, claro.
Os 3 momentos que roubaram a cena
- O case da menina de 17 anos que criou um app contra desperdício de comida e já distribuiu 8 toneladas de alimentos
- A polêmica mesa-redonda sobre ética na IA — teve até vaias e aplausos, coisa rara nesses eventos
- O cantinho dos "fracassos gloriosos", onde empreendedores contavam erros que os levaram ao sucesso (e todo mundo amou)
Dá pra sentir no ar — tem algo diferente rolando no Rio. Não é só sobre criar o próximo unicórnio, mas sobre usar tecnologia pra resolver problemas reais. Como disse um dos palestrantes, meio de brincadeira, meio sério: "Se sua startup não melhora a vida de alguém, melhor virar barraquinha de pastel".
E amanhã promete mais. Vai ter desde oficina de criatividade com inteligência artificial até um debate sobre como não virarmos reféns das máquinas. Ironia? Talvez. Necessidade? Com certeza.
