Google anuncia construção de usina nuclear nos EUA para alimentar sua sede de IA — e isso muda tudo
Google investe em usina nuclear para data centers de IA

Parece que o futuro chegou mais rápido do que esperávamos — e com um twist nuclear. O Google, aquela empresa que sabe tudo sobre nós antes mesmo de sabermos, decidiu que a solução para alimentar sua fome insaciável por poder de computação está nos átomos.

O plano que ninguém viu chegando

Enquanto a maioria das empresas tech fala em energia solar ou eólica, o Google foi direto ao ponto: vai construir sua própria usina nuclear nos Estados Unidos. Não é piada, não é ficção científica. É 2025 sendo 2025 mesmo.

"Quando seu data center consome mais energia que alguns países pequenos, você precisa pensar fora da caixa", comentou um engenheiro que preferiu não se identificar. E pensar fora da caixa, nesse caso, significa voltar a uma tecnologia dos anos 1950 — com um upgrade 4.0, claro.

Por que nuclear? A matemática que assusta

  • Um data center médio do Google consome cerca de 50 megawatts
  • Os novos modelos de IA exigem até 10x mais energia
  • Uma usina nuclear pequena pode gerar 300+ megawatts continuamente

"É como trocar uma bicicleta por um foguete", brincou um analista do setor. Só que esse foguete precisa ser abastecido com urânio.

O elefante na sala: e os riscos?

Claro que quando se fala em nuclear, todo mundo lembra de Chernobyl — obrigado, HBO. Mas a tecnologia atual é outra história. Os reatores de última geração que o Google planeja usar são:

  1. Menores que um caminhão
  2. Autoreguláveis (desligam sozinhos em emergências)
  3. Produzem menos lixo radioativo

Mesmo assim, já tem gente torcendo o nariz. "Colocar um reator nuclear sob controle de uma empresa privada é no mínimo arriscado", alerta um ativista ambiental. Por outro lado, o Google argumenta que sem soluções radicais, a revolução da IA pode esbarrar na falta de energia.

O que isso significa para o Brasil?

Nada diretamente — ainda. Mas se o modelo der certo, pode abrir caminho para soluções similares em outros países. Imagina só: usinas nucleares compactas alimentando servidores em São Paulo ou no Ceará. O futuro é estranho, né?

Enquanto isso, os concorrentes do Google devem estar recalculando suas estratégias. Afinal, quando o assunto é energia para IA, parece que a corrida nuclear acabou de começar.