Descoberta incrível: Pesquisador da UFRN ajuda a encontrar exoplaneta parecido com Netuno
UFRN descobre exoplaneta similar a Netuno

Imagine um mundo distante, tão diferente e ao mesmo tempo tão parecido com o que conhecemos aqui no nosso cantinho do universo. Pois é exatamente isso que um pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) ajudou a encontrar – e a história é mais fascinante do que parece.

Numa colaboração que mistura ciência de ponta e um pouquinho de sorte (porque, convenhamos, até na astronomia tem disso), o doutor Felipe Braga-Ribas fez parte do grupo internacional que descobriu um exoplaneta com características bem similares ao nosso Netuno. Só que láááá longe, a uns impressionantes 320 anos-luz da Terra.

Como foi essa descoberta?

Não foi moleza não. A equipe usou dados do telescópio TESS da NASA – aquele mesmo que anda fazendo descobertas pra lá de interessantes – combinados com observações terrestres. E sabe o que é mais legal? O tal planeta, batizado provisoriamente de TOI-332 b, tem umas particularidades que deixaram os cientistas com a pulga atrás da orelha.

  • Tamanho parecido com Netuno (umas 4 vezes o diâmetro da Terra)
  • Mas com uma densidade altíssima – coisa de 9,6 g/cm³!
  • Orbita sua estrela em apenas 18 horas (sim, o ano lá dura menos que um dia nosso)

"É um planeta que desafia um pouco nossas expectativas", comenta o pesquisador da UFRN, com aquele brilho nos olhos de quem fez parte de algo grande. E grande mesmo – estamos falando de contribuir para entender melhor como planetas desse tipo se formam e evoluem.

Por que isso importa?

Além do óbvio charme de descobrir novos mundos (quem nunca sonhou com isso?), estudos como esse são peças fundamentais no quebra-cabeça cósmico. Cada exoplaneta encontrado é como uma pecinha que nos ajuda a entender melhor não só o universo, mas nossa própria vizinhança planetária.

E olha só o orgulho potiguar nessa história: ter um pesquisador da UFRN em colaboração com instituições pesadas como a Universidade de Warwick e o Observatório Europeu do Sul. Isso mostra que a ciência brasileira, mesmo com todas as dificuldades, continua dando cartas – ou melhor, descobrindo planetas.

O próximo passo? Mais estudos, é claro. Afinal, como dizem por aí, cada resposta na astronomia traz dez novas perguntas. E enquanto isso, a gente fica aqui na Terra, olhando pro céu e imaginando quantos outros mundos incríveis ainda estão por aí, esperando para serem descobertos.