
Em uma descoberta que pode reescrever os livros de astronomia, cientistas detectaram um sinal de rádio extremamente fraco que pode ser a primeira evidência direta das estrelas mais antigas do universo. O achado, publicado na revista Nature Astronomy, abre novas possibilidades para entender como o cosmos se iluminou após a escuridão primordial.
O que o sinal revela?
O estudo liderado por pesquisadores australianos e americanos captou uma assinatura específica do hidrogênio – elemento mais abundante no universo – que teria interagido com a luz das primeiras estrelas há aproximadamente 180 milhões de anos após o Big Bang.
Por que isso é revolucionário?
Essa detecção, feita com um radiotelescópio na Austrália, pode ser a primeira prova observacional da chamada "Época da Reionização", quando as primeiras estrelas começaram a ionizar o gás hidrogênio que preenchia o universo jovem.
Desafios técnicos
A equipe enfrentou enormes dificuldades para isolar o sinal, que é mais fraco que o ruído de rádio da Via Láctea. Foram necessários 12 anos de coleta de dados e avançadas técnicas de filtragem para confirmar a descoberta.
Próximos passos
Os pesquisadores agora buscam validar os resultados com outros instrumentos, como o futuro Radiotelescópio Square Kilometer Array (SKA), que promete revolucionar nossa capacidade de estudar o universo primordial.