
Parece que o brasileiro não consegue mesmo viver sem suas duas rodas. O primeiro semestre deste ano trouxe um resultado que deixou o setor automotivo com um sorriso de orelha a orelha — e não é pra menos. A marca é simplesmente impressionante: mais de um milhão de motocicletas emplacadas em apenas seis meses.
Isso mesmo, você não leu errado. Um milhão! Dá até pra ficar tonto tentando imaginar toda essa gente rodando por aí.
A Rainha Absoluta das Estradas
E adivinha quem continua reinando soberana nesse universo? A velha conhecida Honda CG. Essa máquina, que já virou quase um membro da família brasileira, liderou as vendas com uma vantagem que beira o constrangedor para a concorrência. Parece que alguns casamentos realmente são pra sempre.
Os números da Fenabrave — aquela galera que conta cada emplacamento com lupa — mostram que a CG vendeu nada menos que 213.888 unidades. É moto pra caramba! A distância para o segundo colocado é tão grande que dá até pena.
O Pódio das Preferidas Nacionais
Mas não foi só a CG que movimentou o mercado. Olha só quem mais arrancou suspiros — e cheques — dos consumidores:
- Honda Biz 110i: essa pequena notável conquistou 75.702 compradores. Prática, econômica, a companheira ideal para o dia a dia nas cidades.
- Honda Pop 110i: com 57.501 unidades, mostrou que o estilo retrô ainda tem um espaço cativo no coração do brasileiro.
- Yamaha Factor 125: a concorrente mais direta apareceu com 53.587 emplacamentos. A disputa acirrada fica mesmo no segundo escalão.
Curioso notar como as motos de baixa cilindrada dominam completamente o cenário. É quase como se o país tivesse escolhido a simplicidade e eficiência como lema.
Um Retrato do Brasil Sobre Duas Rodas
O que esses números nos dizem? Bom, pra começar, o mercado de duas rodas claramente não acompanhou — graças a Deus — o tombo geral da economia. Enquanto alguns setores patinam, as motos seguem firmes, mostrando sua resiliência característica.
Talvez seja o preço mais acessível. Ou a praticidade no trânsito cada vez mais caótico. Quem sabe a versatilidade que uma moto oferece num país de dimensões continentais como o nosso. O fato é que a relação de amor entre o brasileiro e suas motocicletas parece longe de acabar.
E pensar que tem gente que ainda acredita que o futuro é só carro elétrico e hoverboard... Enquanto isso, nas ruas do Brasil real, a combustão e a praticidade continuam mandando ver.
Resta saber se esse ritmo vai se manter no segundo semestre. Algo me diz que sim — o brasileiro sabe fazer contas, e as motos continuam sendo a opção mais inteligente para muita gente. Vamos acompanhar!