
A campanha de vacinação contra a influenza em Santa Catarina não está avançando como o esperado, e os hospitais já sentem o impacto. Com baixa adesão da população, as unidades de saúde estão enfrentando lotação, especialmente em pronto-socorros e alas de atendimento respiratório.
Segundo dados da Secretaria de Saúde do estado, apenas 40% do público-alvo foi imunizado até o momento. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos prioritários, incluindo idosos, crianças, gestantes e profissionais de saúde.
Por que a vacinação está tão lenta?
Especialistas apontam vários fatores para a baixa procura pela vacina:
- Desinformação sobre a importância da imunização
- Falta de campanhas de conscientização mais efetivas
- Medo de efeitos colaterais (embora a vacina seja segura)
- Falsa sensação de segurança após anos de pandemia
Consequências da baixa cobertura vacinal
Com menos pessoas protegidas, os casos de gripe estão aumentando consideravelmente. Os principais sintomas incluem:
- Febre alta
- Tosse persistente
- Dores musculares
- Fadiga extrema
Os hospitais públicos já relatam filas de espera e falta de leitos para pacientes com complicações respiratórias. A situação preocupa as autoridades de saúde, que alertam para possível colapso no sistema se a vacinação não aumentar.
O que fazer para se proteger?
A vacina contra a influenza está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde. Os especialistas recomendam:
- Comparecer ao posto de saúde mais próximo
- Levar documento de identificação e cartão de vacinação
- Manter hábitos de higiene como lavar as mãos frequentemente
- Evitar aglomerações se apresentar sintomas gripais
A imunização leva cerca de duas semanas para fazer efeito, portanto, quanto antes se vacinar, melhor. Não espere o inverno chegar para se proteger!