Santos capacita funcionários de escolas para combater o Aedes aegypti — saiba como
Santos treina funcionários de escolas para combater Aedes aegypti

Numa jogada de mestre contra o inimigo alado que assombra verões brasileiros, a prefeitura de Santos decidiu recrutar um exército improvável: professores, merendeiras e até faxineiras das escolas municipais. Sim, você leu certo — a linha de frente contra o Aedes aegypti agora tem crachá.

Nessa quinta (15), começou um treinamento que parece mais um bootcamp anti-mosquito. Cerca de 120 funcionários de 30 colégios aprenderam, num misto de aula teórica e prática, como:

  • Identificar criadouros escondidos (aquele vasinho de planta no cantinho da sala? Golpe certeiro!)
  • Agir como verdadeiros detetives da dengue — afinal, o mosquito é mestre em esconderijos
  • Transformar a escola num território hostil para o inseto

Por que nas escolas?

Parece óbvio, mas ninguém tinha pensado nisso antes com tanta seriedade. As escolas são como pequenas cidades — movimentadas, cheias de recantos e, pasmem, potenciais berçários de mosquitos. E quando as crianças aprendem em casa? Viraliza mais rápido que desafio do TikTok.

"É como matar dois coelhos com uma cajadada só", brinca Maria do Carmo, coordenadora de vigilância, enquanto mostra um ovo de Aedes ampliado 50 vezes num microscópio. "Educamos os funcionários, que educam os alunos, que educam os pais..." — você entendeu.

O kit sobrevivência

Cada escola recebeu um arsenal digno de filme de ação:

  1. Lupas para investigar microfocos (sim, ovo de mosquito é minúsculo)
  2. Checklists semanais mais detalhados que lista de influencer
  3. Um manual que, se seguir à risca, deixa o mosquito sem chance

E olha que interessante: os próprios alunos vão ajudar nas vistorias. Quem diria que caçar mosquito viraria atividade extracurricular?

Enquanto isso, nas redes sociais, a campanha #EscolaSemDengue já começa a pipocar. Resta saber se, dessa vez, vamos vencer essa guerra particular antes que o verão chegue com tudo. Apostam quanto?