
Aconteceu algo que ninguém esperava. Na última terça-feira, um rapaz de 33 anos — cheio de vida e planos — entrou em um hospital em Joinville para um exame de rotina. E não saiu com vida.
Era uma tomografia computadorizada com contraste, sabe? Daquelas que milhares de pessoas fazem todos os dias sem pensar duas vezes. Mas para ele, foi diferente. Minutos após a administração da substância, seu corpo começou a reagir de forma violenta. Uma reação alérgica fulminante, do tipo que nem mesmo os médicos conseguiram reverter a tempo.
Choque anafilático. Duas palavras que soam como uma sentença. A equipe médica agiu rápido, aplicou adrenalina, tentou de tudo. Mas não deu. O jovem, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada, não resistiu.
E agora, como fica a família?
Imagina só receber uma notícia dessas. Você leva seu familiar para um exame simples — pelo menos era o que parecia — e horas depois está organizando um enterro. A dor é indescritível. A pergunta que não cala: será que tudo foi feito para evitar isso?
O hospital, claro, emitiu uma nota. Diz que seguiu todos os protocolos, que a reação é imprevisível em alguns casos, e que está prestando todo suporte à família. Mas convenhamos: isso apaga a dor de perder alguém tão novo? Dificilmente.
Alergia a contraste: isso é comum?
Bom, reações alérgicas a meios de contraste usados em exames de imagem existem, mas casos fatais são raros. Muito raros. Ainda assim, acontecem. E quando acontecem, viram notícia — viram tragédia.
Médicos costumam questionar pacientes sobre alergias prévias antes de administrar o contraste. Mas e se a pessoa nunca tiver tido uma reação antes? Como prever? É aí que mora o perigo. E o desespero.
Será que precisamos repensar a forma como preparamos pacientes para esses exames? Será que um teste alergênico prévio deveria ser obrigatório, mesmo que demore um pouco mais? Perguntas que, depois de uma morte como essa, ecoam com muito mais força.
Enquanto isso, em Joinville, uma família chora. Um jovem que partiu cedo demais. E um alerta que fica: até mesmo procedimentos médicos rotineiros carregam riscos. Por menores que sejam.