Metanol Mata: Como uma Série de Intoxicações Está Mudando os Hábitos de Quem Bebe no Interior de SP
Intoxicação por metanol muda hábitos de consumo em Campinas

A coisa tá feia, gente. O que era pra ser uma noite de descontração virou pesadelo para várias pessoas aqui na região de Campinas. E o vilão? Uma substância que ninguém espera encontrar naquela dose de cachaça ou vodca: o metanol.

Pois é. A Vigilância em Saúde confirmou que pelo menos seis pessoas foram parar no hospital com sintomas graves depois de consumir bebidas alcoólicas que, na verdade, estavam contaminadas com álcool metílico. E olha, a situação é séria — dessas seis, duas não resistiram.

O que diabos está acontecendo?

Agora você deve estar se perguntando: mas como isso acontece? Bom, a explicação é mais simples — e mais assustadora — do que parece. Alguns estabelecimentos, na ânsia de lucrar mais, acabam misturando o bom e velho etanol (aquele que a gente conhece) com metanol, que é bem mais barato. Só que tem um pequeno — enorme — problema: o metanol é altamente tóxico para o organismo humano.

Os sintomas não são brincadeira: visão embaçada, tontura, náuseas, e nos casos mais graves, cegueira permanente e até morte. E o pior? Muitas vezes a pessoa só descobre quando já é tarde demais.

E o consumidor, como fica?

O que me deixa realmente impressionado é como isso está mudando o comportamento das pessoas. Conversando com alguns amigos donos de bares e mercados aqui pela região, todo mundo tá comentando a mesma coisa: a galera tá com medo. Medo real.

Quem sempre preferiu um destilado agora tá migrando para cervejas, vinhos — bebidas que parecem trazer mais segurança. E não é por menos! Quando sua saúde — e sua vida — estão em jogo, melhor prevenir que remediar, né?

Aliás, um amigo que tem boteco no Jardim Florence me contou que as vendas de cachaça caíram quase pela metade na última semana. A cerveja, por outro lado, disparou. Coincidência? Acho que não.

E as autoridades?

Enquanto isso, do outro lado, a prefeitura de Campinas acionou todo mundo: Vigilância Sanitária, Procon, até a Polícia Civil entrou na jogada. Tão fazendo operações de fiscalização em bares, mercadinhos, adegas — qualquer lugar que venda bebida alcoólica.

E olha, já apreenderam um monte de produto suspeito. A orientação é clara: se o estabelecimento não tiver nota fiscal que comprove a origem da bebida, pode ter certeza que vai rodar.

Como se proteger?

Agora, falando sério: o que a gente pode fazer para não cair nessa roubada? Bom, primeiro: compre sempre em lugares confiáveis. Aquele boteco esquisito na esquina, sem alvará, talvez não seja a melhor opção no momento.

  • Prefira estabelecimentos conhecidos e fiscalizados
  • Exija nota fiscal — é seu direito!
  • Desconfie de preços muito abaixo do mercado
  • Observe a embalagem — produtos originais têm qualidade melhor
  • Se notar gosto ou odor estranho, não continue bebendo

E atenção aos sintomas, hein? Se depois de tomar uma dose você sentir tontura forte, visão embaçada, enjoo — procure ajuda médica imediatamente. Não espere piorar.

No fim das contas, o que mais me preocupa é que algo que deveria ser um momento de prazer — tomar uma cervejinha com os amigos, um drink no final do dia — se transformou em uma roleta-russa. E ninguém merece viver assim.

A verdade é que essa história toda serve de alerta. Não só para quem bebe, mas principalmente para quem vende. Porque no final, a responsabilidade é de todos nós.