Tragédia no Acre: Grávida e bebê morrem após complicações no parto; família acusa negligência
Grávida e bebê morrem no Acre; família acusa negligência

Uma tragédia comoveu o Acre nesta semana. Uma gestante e seu bebê morreram devido a complicações durante o parto em uma unidade de saúde do estado. A família da vítima acusa a equipe médica de negligência, enquanto a unidade de saúde nega as alegações.

O que aconteceu?

Segundo relatos da família, a gestante chegou à unidade de saúde com fortes dores e sinais de trabalho de parto. No entanto, ela teria sido deixada esperando por horas sem o atendimento adequado. Quando finalmente foi atendida, a situação já havia se agravado, resultando na morte tanto da mãe quanto do bebê.

Família exige justiça

Parentes da vítima estão revoltados e exigem uma investigação detalhada do caso. Eles afirmam que a demora no atendimento e a falta de profissionais qualificados contribuíram para o desfecho trágico. "Ela foi negligenciada. Se tivesse sido atendida a tempo, estaria viva hoje", desabafa um familiar.

Unidade de saúde se defende

Em nota, a unidade de saúde afirmou que seguiu todos os protocolos médicos necessários e que as complicações foram imprevisíveis. A direção do local garantiu que está colaborando com as autoridades e que o caso está sendo apurado internamente.

Problema recorrente

Infelizmente, casos como esse não são isolados no Brasil. A mortalidade materna ainda é um desafio para o sistema de saúde público, especialmente em regiões mais carentes. Especialistas alertam para a necessidade de investimentos em infraestrutura e capacitação de profissionais.

O que diz a lei?

De acordo com a legislação brasileira, toda gestante tem direito a um atendimento digno e humanizado durante o pré-natal, parto e pós-parto. A negligência médica pode configurar crime, com penas que variam de acordo com a gravidade do caso.

O Ministério Público já foi acionado e prometeu apurar o caso com rigor. Enquanto isso, a família aguarda por respostas e justiça.