Bebê de 1 mês e 4 dias morre em Campos após falta de ambulância
Bebê morre em Campos por falta de ambulância

Tragédia em Campos: bebê de 1 mês e 4 dias morre após falta de ambulância

A morte de Lunna Clemente Lima de Morais, uma bebê de apenas 1 mês e 4 dias de vida, comoveu a comunidade de Dores de Macabu, distrito de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O triste episódio ocorreu na última terça-feira (18), mas o sepultamento só aconteceu na quarta-feira (19).

Falta de ambulância no momento crucial

De acordo com relatos familiares, a tragédia começou quando a bebê se engasgou e precisou de atendimento médico urgente. A mãe e outros parentes levaram Lunna até a unidade de saúde local, mas descobriram que não havia ambulância disponível para transportá-la até um hospital com estrutura adequada.

A tia da criança confirmou que a bebê foi levada pela mãe e outros familiares até o posto de saúde, mas a ausência do veículo de emergência complicou o socorro. Em um carro particular, a pequena Lunna foi transportada até uma unidade de urgência e emergência, acompanhada por uma agente comunitária de saúde.

Versões sobre o ocorrido

Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Saúde de Campos lamentou a morte e apresentou sua versão dos fatos. Segundo a prefeitura, a bebê recebeu atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) por profissionais de plantão antes de ser transferida.

A administração municipal afirmou que a ambulância da UBS estava em outro atendimento no momento do ocorrido, o que justificaria sua indisponibilidade. Infelizmente, a bebê não resistiu e morreu durante o trajeto para a unidade de emergência.

O Instituto Médico Legal (IML) de Campos informou que ainda não é possível confirmar a causa da morte. O laudo definitivo deve ficar pronto em até 10 dias, trazendo mais esclarecimentos sobre esta trágica ocorrência.

Investigações em andamento

O caso está sendo apurado pela Secretaria de Saúde do município, que promete investigar todos os detalhes do atendimento à bebê Lunna. A Polícia Civil, por sua vez, informou que não houve registro formal do caso até o momento.

Esta tragédia levanta importantes questionamentos sobre a disponibilidade de recursos de emergência em unidades de saúde de distritos menores, especialmente em situações que exigem atendimento imediato para salvar vidas.