
Parece coisa de filme de terror, mas é a pura realidade: uma terceira pessoa morreu depois de ingerir metanol em São Paulo. A coisa tá feia, e o pior é que muita gente nem desconfia do perigo que corre ao consumir certas bebidas por aí.
O caso aconteceu na Zona Leste da capital paulista - mais precisamente no Tatuapé, um bairro que normalmente não aparece nas notícias por tragédias assim. A vítima, um homem de 49 anos, não resistiu aos efeitos devastadores da substância tóxica. Ele chegou ao Hospital São Luiz Gonzaga no último sábado, mas já era tarde demais.
O que diabos está acontecendo?
Essa já é a terceira morte por metanol em pouco tempo na cidade. Três vidas perdidas por conta de uma substância que, vamos combinar, não deveria estar em lugar nenhum perto de bebidas alcoólicas. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o óbito nesta quarta-feira, e o clima entre os profissionais de saúde é de alerta máximo.
Pensa na cena: você compra uma bebida achando que vai ser só mais um momento de descontração, e de repente se vê lutando pela vida. É de arrepiar.
Os sintomas que ninguém pode ignorar
Quem ingere metanol pode começar a sentir coisas horríveis em poucas horas. A lista é assustadora:
- Visão embaçada ou até cegueira - sim, cegueira permanente
- Dores de cabeça que não passam nem com remédio forte
- Tonturas que fazem você perder o equilíbrio completamente
- Náuseas e vômitos incontroláveis
- E nos casos mais graves, convulsões e parada respiratória
O negócio é sério. Muito sério. E o pior é que às vezes as pessoas confundem esses sintomas com uma simples "ressaca forte" - e aí perdem o timing de procurar ajuda.
E as outras vítimas?
Essa história triste começou no último dia 11, quando um primeiro homem de 44 anos não resistiu à intoxicação. Dois dias depois, outro, de 52 anos, também morreu. Agora esse terceiro caso. Três homens, três histórias interrompidas pela mesma causa.
O que me deixa pensando: será que essas mortes estão conectadas? Terão consumido a mesma bebida adulterada? A polícia e a vigilância sanitária certamente estão correndo atrás dessas respostas.
A verdade é que o metanol é um veneno traiçoeiro. Ele pode estar escondido em drinks que parecem inofensivos - cachaças, vodkas, whiskies... E o consumidor, coitado, nem desconfia.
Como se proteger desse perigo
Olha, não é frescura: comprar bebida em lugares confiáveis faz toda a diferença. Aquela promoção "milagrosa" no boteco da esquina pode custar muito caro. Muito caro mesmo.
E se depois de beber você começar a sentir algo diferente - principalmente problemas de visão - corra para o hospital. Não espere, não ache que vai passar. Metanol é corrida contra o tempo.
São Paulo, uma cidade que já vive tantos problemas, agora tem que lidar com essa ameaça silenciosa. E a gente fica aqui torcendo para que as autoridades descubram a origem dessas bebidas mortais antes que mais vidas sejam perdidas.