Uma grave situação de saúde está afetando comunidades indígenas no Tocantins, onde 10 mortes sem diagnóstico médico foram registradas em apenas sete meses. O cacique local alerta para a "precariedade extrema" nos serviços de saúde oferecidos à população indígena da região.
Crise sanitária silenciosa
As vítimas, todas pertencentes a uma mesma comunidade, faleceram sem que houvesse identificação clara das causas dos óbitos. Segundo relatos, muitos apresentavam sintomas como febre alta, dores intensas e fraqueza extrema antes de morrer.
Falta de estrutura básica
O líder indígena descreve uma realidade alarmante:
- Postos de saúde sem medicamentos essenciais
- Falta de profissionais qualificados
- Dificuldade de acesso a hospitais
- Ausência de exames diagnósticos
Autoridades em alerta
O caso já chamou a atenção de órgãos de saúde pública e defensores de direitos humanos. Especialistas apontam que a situação reflete um colapso no sistema de saúde indígena na região, com possíveis violações de direitos básicos garantidos pela Constituição.
Enquanto isso, as famílias das vítimas aguardam respostas e medidas concretas para evitar novas tragédias. A comunidade clama por "dignidade no atendimento médico e investigação rigorosa" sobre essas mortes inexplicáveis.
