
Parece que finalmente estão levando a sério aquele ditado: mente sã, estudante são. E não é brincadeira não. O governo paulista resolveu acelerar o passo — e como! — na implantação de psicólogos na rede estadual de ensino.
A meta, audaciosa pra dizer o mínimo, é ter profissionais de psicologia em todas as 5,3 mil escolas até o último dia de dezembro de 2025. Sim, você leu direito: todas. Algo que, convenhamos, era mais que necessário depois do que a pandemia fez com a cabeça da garotada.
Não é promessa de político, é meta concreta (dizem eles)
O anúncio saiu direto da Secretaria da Educação, com data marcada: 19 de agosto. A pasta garante que isso não é mais um projeto pra inglês ver. É uma expansão real e urgente do programa 'Psicólogos na Educação', que já existe mas atende só uma fração das unidades.
O que mudou? A percepção de que o buraco era mais embaixo. Crises de ansiedade, depressão, síndrome do pânico... a lista de problemas que os diretores levantam é longa e assustadora. A escola, que antes era só lugar de fórmula de Bhaskara e tabela periódica, virou primeira linha de frente da saúde mental.
E como vai funcionar na prática?
- Atendimento direto: Os psicólogos não vão ficar trancados em salas. A ideia é que rodem pelas escolas, identifiquem problemas e façam acolhimento.
- Formação de professores: Capacitar os educadores para reconhecerem sinais de alerta — porque muitas vezes é o professor quem vê o problema primeiro.
- Projeto de Vida: Integrar a psicologia à grade curricular, ajudando os jovens a navegar essa fase conturbada que é a adolescência.
Não vai ser moleza. Conseguir contratar centenas de profissionais qualificados em tempo recorde é um desafio logístico dos grandes. Mas a Secretaria jura de pés juntos que tem plano e verba — R$ 200 milhões anuais, segundo o edital — pra tirar isso do papel.
No fim das contas, é investimento que pode economizar dor de cabeça (e outros problemas sérios) no futuro. Como dizia um diretor de escola que preferiu não se identificar: 'Melhor gastar com prevenção agora do que com consequências depois'. Sábio, né?