Mãe é liberada de hospital em trabalho de parto e bebê nasce em casa no Acre: entenda o caso
Bebê nasce em casa após mãe ser liberada de hospital

Uma situação dramática envolvendo o nascimento de um bebê mobilizou a cidade de Rio Branco, no Acre, nesta semana. Uma gestante, que estava em trabalho de parto, recebeu alta hospitalar e precisou dar à luz em sua própria casa, com o auxílio emergencial do Corpo de Bombeiros.

O drama do parto inesperado

De acordo com informações oficiais, a gestante procurou atendimento médico no Hospital da Mulher e da Criança, unidade de referência na capital acreana. Apesar de estar em trabalho de parto, ela recebeu alta e retornou para sua residência no bairro Conjunto Rui Lino.

A situação tornou-se crítica quando as contrações se intensificaram, impossibilitando que a mãe retornasse ao hospital a tempo. Familiares, desesperados, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) por volta das 23h30 da última segunda-feira (4).

Intervenção dos bombeiros salva o parto

Com a gravidade da situação, uma guarnição do Corpo de Bombeiros foi enviada ao local para prestar os primeiros socorros. Os militares chegaram a tempo de assistir o parto, que ocorreu dentro da residência da família.

"Os bombeiros estabilizaram mãe e recém-nascido, garantindo que ambos estivessem em condições estáveis", confirmou fonte oficial da corporação.

Mãe e bebê transferidos para hospital

Após o parto bem-sucedido em condições emergenciais, mãe e bebê foram transportados para o Pronto-Socorro de Rio Branco, onde receberam atendimento médico especializado. Felizmente, ambos passam bem e estão sob observação médica.

O caso levanta importantes questionamentos sobre os protocolos de atendimento a gestantes na rede pública de saúde do estado, especialmente em relação à avaliação correta do estágio do trabalho de parto antes da liberação das pacientes.

Autoridades devem investigar o caso

As circunstâncias que levaram à liberação da gestante enquanto estava em trabalho de parto devem ser investigadas pelas autoridades de saúde locais. O incidente serve como alerta para a necessidade de revisão dos procedimentos de triagem obstétrica nos hospitais da região.