
Parece que finalmente algo realmente prático está acontecendo na saúde de Macapá. E olha que é daquelas notícias que a gente fica até surpreso — mas surpreso no bom sentido, sabe?
A partir desta terça-feira, a capital amapaense está oferecendo mamografia sem aquele martírio de agendamento. Você chega, faz o exame e pronto. Simples assim — ou pelo menos é o que prometem.
Onde encontrar esse serviço?
As unidades que estão com esse esquema especial são:
- Centro de Saúde da Jesus de Nazaré
- Centro de Saúde do Buritizal
- Centro de Saúde do Congós
- Centro de Saúde do Universidade
- Centro de Saúde do Infraero
- Hospital da Mulher Mãe Luzia
E tem mais: o Hospital da Mulher funciona até nos sábados, domingos e feriados. Das 7h às 19h — um horário que realmente considera que mulheres trabalham, estudam, cuidam da casa... enfim, vivem.
Quem pode fazer?
A iniciativa é voltada para mulheres a partir dos 40 anos. Uma mudança importante, já que muitas diretrizes ainda insistem nos 50 anos como idade inicial. Parece que finalmente estão reconhecendo que o câncer de mama não obedece a calendários rígidos.
Ah, e é claro: precisa levar documento de identidade com foto e o cartão do SUS. Sem burocracia demais, mas sem fugir completamente dela — afinal, estamos no Brasil.
A secretária municipal de Saúde, Silvana Vedovelli, soltou aquela frase que a gente sempre ouve: "prioridade absoluta". Mas dessa vez, pelo menos, parece ter ação concreta por trás do discurso.
Por que isso é importante?
O câncer de mama é o que mais mata mulheres no Brasil. E no Amapá, a situação não é diferente. Detectar cedo pode mudar completamente o jogo — a diferença entre um tratamento mais simples e uma batalha desgastante.
Muitas mulheres adiam o exame por falta de tempo, por dificuldade de marcar, por medo do resultado. Eliminar pelo menos uma dessas barreiras já é um avanço e tanto.
É aquela coisa: às vezes as soluções mais eficazes são as mais simples. Só precisamos que alguém tenha a vontade — e o compromisso — de implementá-las.
Agora é torcer para que a fila não seja eterna e o atendimento seja digno. Porque de nada adianta ter o direito se a realidade te nega o acesso, não é mesmo?