
Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) trouxe novas descobertas sobre a síndrome do overtraining, condição que causa fadiga extrema e queda no desempenho devido ao excesso de atividade física. A pesquisa, publicada recentemente, identificou os mecanismos biológicos por trás desse distúrbio, que afeta tanto atletas profissionais quanto amadores.
O que é a síndrome do overtraining?
A síndrome do overtraining ocorre quando o corpo é submetido a um volume e intensidade de exercícios além da sua capacidade de recuperação. Os sintomas incluem:
- Fadiga persistente
- Queda no desempenho esportivo
- Distúrbios do sono
- Alterações de humor
- Maior susceptibilidade a lesões
Descobertas da Unicamp
O estudo da Unicamp analisou marcadores inflamatórios e hormonais em atletas com diagnóstico de overtraining. Os pesquisadores descobriram que:
- Há uma desregulação no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal
- Ocorre aumento significativo de citocinas pró-inflamatórias
- Há alterações nos níveis de cortisol e testosterona
Essas alterações explicam por que os sintomas persistem mesmo após períodos de descanso.
Como prevenir
Especialistas recomendam:
- Respeitar os períodos de descanso
- Variar a intensidade dos treinos
- Manter uma alimentação balanceada
- Ficar atento aos sinais do corpo
- Buscar acompanhamento profissional
A pesquisa da Unicamp abre caminho para novos protocolos de diagnóstico e tratamento dessa condição que afeta cada vez mais praticantes de atividades físicas.